Nas próximas semanas, o presidente da CPI do Sanep, Arthur Halal (PP), e o relator, Marcelo Bagé (PL), deverão se debruçar sobre as novas suspeitas trazidas à tona por eles na reunião de quarta-feira (20), quando foi ouvido o diretor-presidente da autarquia, Ellemar Wojahn.
Um dos principais focos deverá ser a denúncia feita por Bagé sobre o contrato com a Terraplanagem Monteiro Rocha no dia 27 de janeiro. O vereador aponta que no dia 6 de fevereiro foi feito um empenho para o pagamento de um serviço prestado no dia 31 de janeiro no valor de R$ 143,8 mil. Na nota fiscal, consta que foram prestadas horas de serviço impossíveis de serem executadas em curto período.
Durante o depoimento, Bagé questionou a Wojahn se o pagamento foi antecipado. O presidente afirmou que o serviço foi realizado e averiguado por um fiscal do Sanep.
“Por mais que nós estivéssemos considerando 24 horas ininterruptas de trabalho, seria impossível que se tivesse executado esse serviço”, afirmou Bagé.
Para buscar esclarecer esse fato, um dos próximos convidados para depor será o fiscal do contrato.
Outro ponto que será averiguado será a nova licitação, feita pela prefeitura, em que a mesma empresa Monteiro Rocha foi vencedora. Nesta quinta, Halal e Bagé solicitaram a cópia de todos os documentos relacionados à licitação e às contratações anteriores da empresa.
