É hora de sermos maduros

Editorial

É hora de sermos maduros

É hora de sermos maduros

Qual o grande problema da concessão rodoviária do Polo Pelotas? O preço! Fora isso, as reclamações em torno do serviço prestado pela Ecovias Sul são mínimas. Por isso, mais importante do que olhar para a marca prestadora do serviço, a região tem que olhar para o custo e para a qualidade. Cabe lembrar que o contrato assinado lá em 1998, feito de maneira absurda e irresponsável, abriu margem para isso. Por isso, é momento de ter maturidade para analisar o cenário, sem “brapelizar”, sem impulsos e sem opiniões cegas.

Amar ou odiar uma prestadora de serviços é contraproducente. Aliás, emoções afloradas em qualquer prestação de serviço público torna o debate perigoso e contaminado. Há que sim, se cobrar qualidade máxima e preço justo. É isso que deve permear toda e qualquer licitação, além da lisura do processo, por óbvio. Por isso, entrar em um embate coletivo por conta da marca que estará estampada joga contra toda a ideia de desenvolvimento. Com preço mais baixo e serviços garantidos, o cenário se torna aceitável. O que não podemos mais é pagar quase R$ 20 por veículo comum!

É hora das lideranças da região assumirem o debate e conduzirem com a maturidade que lhes é esperada essa situação. Levando o interesse regional em consideração. Afinal, o que é melhor: pagar metade do que se paga hoje pelos mesmos serviços ou não pagar nada, mas não ter nenhum serviço? A balança deve ser olhada através de um viés técnico e qualificado. Sem torcida. Sem amor. Sem ódio.

A Zona Sul é a líder e responsável pelo seu próprio futuro. Passa pelos tomadores de decisão e por gestores qualificados conduzir isso. Seja na questão do pedágio, das obras estruturantes e da atração de investimento. Por isso, o debate deve levar em consideração isso, e apenas isso. Tal situação vai qualificar a nossa região e impactar positivamente no desenvolvimento? Se a resposta for sim, deve-se seguir em frente.

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