O fortalecimento vem do diálogo

Editorial

O fortalecimento vem do diálogo

O fortalecimento vem do diálogo

Eventos, conversas, debates, aproximação. O motor do desenvolvimento regional passa pela unificação de setores, tanto internamente quanto na aproximação com os outros. Só uma comunidade sólida e concisa consegue eleger suas prioridades e fazer barulho para que elas sejam ouvidas. Foi assim quando a região se mobilizou pela duplicação da BR-116. Está sendo assim na questão do pedágio. Mas ainda é embrionário e uma Zona Sul forte passa diretamente pelo diálogo intersetorial.

É bastante comum ouvir de empresários ou lideranças um diagnóstico padrão: “A gente se comunica mal. A gente não conversa. A gente fica fechado na nossa bolha”. Muitas vezes parar e conversar leva a mais resultados do que correr desenfreadamente. Por isso, eventos como as reuniões-almoço da Associação Comercial, como a que ocorre hoje com palestra do Grupo A Hora, o Congresso Brasileiro do Arroz Irrigado, a Fenadoce, Expofeira, entre tantos outros são essenciais. Nesses locais, há o intercâmbio de ideias e informações.

Uma grande fraqueza da nossa região ainda é a baixa quantidade de cooperativas, por exemplo. Ainda há um trauma quase insuperável com a questão da Cosulati, que afetou diretamente milhares de pessoas e jogou desconfiança sobre o formato. Ainda assim, não é possível que tal situação afete o desenrolar de um todo. Fortalecer esses sistemas traz voz e vez para setores inteiros, em especial no pequeno agronegócio. É preciso repensar e se reestruturar para que um acontecimento pontual não afete uma comunidade inteira. Para isso, também, é preciso que haja responsabilização de quem gerou este cenário.

De um todo, a Zona Sul sabe exatamente seus caminhos, mas para isso, precisa conversar. Quando as pessoas se unem em entidades e as entidades se unem alianças, as pautas evoluem para que o desenvolvimento aconteça.

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