A Universidade Federal de Pelotas é um dos motores da nossa região quando se fala em potenciais. A formação de mão de obra qualificada e o potencial de geração de conhecimento são fundamentais para o desenvolvimento da região. São fatores a serem colocados na mesa sempre que um investimento aqui está em jogo. Para além disso, a universidade tem outras conexões com a comunidade, como a elaboração de pesquisas, prestação de serviços em saúde e odontologia, além de assessoramento em direito, por exemplo. Por isso, mais do que nunca, é importante que a UFPel esteja com as portas abertas e a população compreenda seu papel para o todo.
A universidade chega aos 56 anos em um momento em que praticamente todas as instituições públicas estão sob constante escrutínio. Por isso, saber comunicar o papel de prestação de serviços à comunidade é fundamental. E, mais do que isso, conectar-se com o que importa para o desenvolvimento é essencial. O futuro indica caminhos, como a geração de patentes, a elaboração de tecnologias para o agronegócio e a construção de seu novo hospital.
A universidade atua em um tripé formado por pesquisa, ensino e extensão. O ensino é, naturalmente, a parte mais popular, mas o restante impacta tanto quanto. E dentro disso, é também necessário trabalhar a mentalidade para a formação de cidadãos que mantenham vínculo com Pelotas e região. Em um momento da história em que o Enem traz tantas pessoas de fora, que proporcionam um ótimo intercâmbio cultural da cidade, há que se lembrar da importância em deixar frutos por aqui também, onde estão inseridos.
A UFPel é uma das veias pulsantes de Pelotas e dela saem as principais ideias do amanhã. Por isso, também, ela é tão cobrada por parte da comunidade. Entre a pressão muitas vezes injusta e descabida de muitos momentos e o deslumbre de quem não enxerga um mundo fora da academia, há um caminho do meio, que felizmente vem sendo percebido por gestores da instituição, o de que a universidade e a cidade são uma coisa só e nossa comunidade depende e confia nela.