Desde a infância apaixonado por bateria, Gabriel Faro transformou sua vocação em profissão e hoje é professor do instrumento, ministrando aulas online para músicos de diversas partes do mundo. Com 118 mil seguidores no Instagram, o pelotense também se destaca pelos vídeos que publica na plataforma. Além disso, recentemente, Faro passou a integrar o corpo docente de uma das escolas de bateria mais conceituadas do país.
Como tu começou a tocar bateria?
Comecei a tocar bateria aos três anos, influenciado pelo meu tio Luke Faro, que é baterista profissional, e pelo meu pai que toca bateria como hobby. Cresci neste ambiente musical onde a bateria sempre foi o instrumento musical. Aos seis anos comecei a fazer aulas de bateria com o professor Renato Popó em Pelotas, e aos dez anos tive aulas com o Marco Primo, também em Pelotas, na escola de música Rass.
Como essa prática se tornou profissão?
Com 14 anos comecei a gravar para artistas locais assim como a tocar em bandas. Lembro que com 17 anos já estava em diversos projetos diferentes. Em 2016, ingressei na faculdade de composição musical na Universidade Federal de Pelotas e lá também me profissionalizei mais ainda, expandindo meu trabalho não somente como baterista, mas também como compositor de trilhas sonoras para comerciais e documentários.
No meio da minha graduação iniciou-se a pandemia e com isso comecei a criar conteúdo online, mais especificamente vídeos curtos no Instagram. Meus vídeos começaram a viralizar e muitas pessoas começaram a ter interesse em ter aulas de bateria comigo. Com isso, iniciei minha carreira como professor no instrumento, e desde então venho lecionando aulas online e presenciais, assim como workshops e cursos.
Você dá aulas de bateria, como é essa rotina?
As aulas de bateria é meu principal foco no momento. Tenho uma rotina de aulas online para alunos do mundo inteiro e agora iniciei a dar aulas no IP&T Giba Favery, uma das escolas mais renomadas do Brasil que contém nomes importantes da bateria na docência como: Ramon Montagner, Lilian Carmona, Giba Favery, Celso de Almeida, Eloy Casagrande e Gabriel Bruce, por exemplo. Os alunos que procuram, são normalmente profissionais que buscam estudar uma técnica específica ou conteúdo específico para agregar na sua prática do instrumento. São homens e mulheres entre 25 a 50 anos que muitas vezes já são profissionais e buscam um professor para guiá-los melhor neste caminho profissional da música.
Para quem não conhece muito sobre música e bateria, quais são as melhores coisas de trabalhar com essa área?
A melhor coisa é a realização pessoal de poder se expressar através da arte. É uma profissão assim como qualquer outra, ou seja, exige muita dedicação, estudo e resiliência para desenvolver seu caminho como músico (a). Porém, algo que vem me mostrando o porquê de eu fazer o que eu faço é ver as pessoas se inspirando em mim para estudar o instrumento. Isso mostra como uma geração vai influenciando a outra e como a arte é um fonte inesgotável de expressão e conhecimento.