Comerciantes pedem para prefeitura transferir o itinerário dos coletivos para a Marechal Deodoro

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Comerciantes pedem para prefeitura transferir o itinerário dos coletivos para a Marechal Deodoro

Por

Há 50 anos

Comerciantes pedem para prefeitura transferir o itinerário dos coletivos para a Marechal Deodoro

O presidente da Associação Comercial de Pelotas, Ayres de Jesus Pereira, em conversa com o, então prefeito, Ary Alcântara, solicitou a mudança de itinerário dos ônibus que trafegavam pela rua Andrade Neves. A proposta era levar o transporte coletivo para a Marechal Deodoro. A reunião ocorreu em 5 de agosto de 1975.

O presidente da ACP, que estava acompanhado por diretores da Empresa Esperança de Transportes Ltda., fez a solicitação informando que a alteração teria por objetivo desafogar o tráfego no centro da cidade, evitando atrasos dos trabalhadores nos seus respectivos empregos em função dos congestionamentos.

Calçadão foi construído na década de 1980 (Foto: Reprodução)

Seguindo o itinerário proposto, os ônibus procedentes das Três Vendas passariam a transitar pela Marechal Deodoro, a partir da rua Antônio dos Anjos, continuando pela rua Lobo da Costa e daí para a General Osório.

Em 1975 a rua Andrade Neves ainda não tinha o Calçadão entre Voluntários da Pátria e Marechal Floriano, na época os coletivos que vinham da Zona Norte, por esta via, seguiam até o Mercado Central. O Calçadão foi inaugurado em 1981.

Uma das primeiras

De acordo com o pesquisador e historiador Mario Osorio Magalhães, em 1815, a Andrade Neves estava na primeira planta da antiga freguesia, nos lotes do capitão-mor Antônio dos Anjos, juntamente com outros 18 logradouros. Três anos depois, em 1818, essa via contava com 14 prédios.

No início do século 19 era chamada por Rua das Flores, por exibir grandes jardins bem conservados nas residências, bem como era possível ver pomares e hortas. A atual denominação foi recebida em 10 de fevereiro de 1869.

O nome homenageou o general José Joaquim de Andrade Neves, Barão do Triunfo, herói da Guerra do Paraguai. Neves morreu dois meses antes da homenagem pelotense, em consequência de um grave ferimento no combate de Lomas Valentinas.

Fontes: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; Os passeios da cidade antiga (Armazém Literário, 2000), de Mario O. Magalhães.

Há 25 anos

Empresa de telefonia promete oferecer dois mil telefones públicos no município

A promessa da CTMR Brasil Telecom era de que Pelotas chegaria ao final do ano com dois mil Telefones de Uso Público (TUPs). Em 6 de agosto de 2000 o município contava com 1.838 aparelhos disponíveis à comunicação.

Orelhões eram constantemente depredados, causando prejuízos (Foto: Reprodução)

O maior problema era a constante depredação das unidades. Na época, a empresa tentava diminuir o problema com campanhas de conscientização. No mês de junho, daquele ano, 25% da rede tinha sido alvo de vandalismos.

Entre os danos mais comuns estavam a obstrução da leitura de cartão e o furto do telefone. Naquele ano, 85% dos TUPs estavam em áreas externas nas cidades de Pelotas, Capão do Leão, Morro Redondo e Turuçu. Na Zona Rural eram apenas 120 aparelhos.

Em 2000 os telefones de Uso Público passaram a receber chamadas e a fazer discagens internacionais. No início do século 20, a instalação e manutenção das linhas os telefones

Para saber

Descontentes com altas tarifas telefônicas locais ou interurbanas, praticadas pela Cia Telephonica RioGrandense, os pelotenses criaram, em 1919, uma empresa própria, cujo nome era Companhia Telephonica Melhoramento e Resistência (CTMR). Essa empresa foi privatizada, mais tarde, pela Brasil Telecom.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; site do Museu da Comunicação Hipólito José da Costa – MuseCom

Há 90 anos

Familiares de Gaspar Martins tinham ferragem em Pelotas

A edição do Memórias de ontem lembrou as celebrações do centenário de nascimento do advogado e político Gaspar da Silveira Martins, ocorrido em 5 de agosto de 1935. Para este evento, o Diretório Libertador de Pelotas doou um retrato de Martins (governador do RS, no século 19) à prefeitura de Pelotas.

Sobre o texto publicado no jornal A Hora do Sul, o jornalista José Henrique Medeiros Pires relembra que o quadro está na sala de reuniões do paço municipal. “Fácil de identificar pela foto que A Hora publicou hoje (ontem). Está na mesma sala onde está o Domingos José de Almeida e do Comendador Vieira Pimenta”, comenta Pires.

O jornalista ainda conta que Martins frequentava Pelotas regularmente. “Sua irmã era casada com um comerciante que tinha ferragem na Quinze de Novembro, perto do prédio do antigo Diário Popular. Em determinado momento, a irmã trouxe a mãe deles de Bagé para residir com ela e o marido, razão de outras visitas do Gaspar”, fala.

Acompanhe
nossas
redes sociais