Um dos jogadores mais queridos pelo torcedor do Brasil em 2025, o volante Rael não entra em campo desde 19 de abril, quando na estreia da Série D sofreu uma grave lesão no tornozelo esquerdo. O jogador precisou sair de ambulância e precisou passar por cirurgia.
De um dos líderes do elenco e titular no time de Emerson Cris, Rael viu seu papel mudar rapidamente com a lesão logo aos dez minutos do primeiro jogo da competição. Ainda em recuperação, o volante projeta retornar aos gramados durante a primeira fase da Copa Ruy Carlos Ostermann.
“Se eu pudesse estava no estádio treinando sozinho, mas deram mais três meses para a minha recuperação. Serão mais três meses de muita paciência e fisioterapia”, disse o atleta em entrevista no programa Atualidades Esportivas desta segunda-feira (4) na Rádio Pelotense.
Identificação com a torcida
Rael chegou ao Bento Freitas nas primeiras rodadas do Gauchão. Depois de duas partidas saindo do banco, assumiu a titularidade e não saiu mais do time, tendo uma rápida identificação com o torcedor rubro-negro. Mesmo com os resultados negativos no Estadual, o volante destaca três momentos especiais que o marcaram.
“Pude estrear com vitória contra o São José. Depois joguei os três Bra-Peis. A gente ganhou um e empatamos outros dois, mas saímos vitoriosos naquele que a torcida mais cobrou. O terceiro momento foi o apoio da torcida. Sendo sincero, eu não esperava ser algo recíproco por tudo que aconteceu”, afirma.
O volante carioca de 24 anos disputou dez jogos pelo Brasil até o momento, sete como titular, e marcou um gol contra o São José. O retorno deve acontecer durante a Copinha, e ele espera que sua história continue na Baixada pelo menos até o clube conquistar o acesso.
“Meu pensamento é ficar no Brasil até ele ter esse acesso, independente qual seja a data. Não estou preocupado com salário, até porque quando cheguei aqui reduzi mais de 50%. Eu escolhi vir para o Brasil. Hoje posso dizer que sou xavante. Só saio daqui quando o time tiver um acesso”, destaca.
Rael admitiu que antes de chegar em Pelotas sempre teve um extracampo conturbado, porém garante que quando acertou com o Brasil focou apenas em jogar.
“Torcedor realmente viu que eu comprei a ideia. Eu estava muito determinado no Brasileiro, me preparei muito. Acredito que era um dos meus melhores momentos fisicamente no ano. Me entreguei bastante naquele jogo. A minha lesão foi por excesso de querer mostrar demais. Até porque era um lance que eu podia ficar em pé normal, mas aconteceu”, completou.
