Após completar o objetivo de correr 12 maratonas em 2024, Juliana Krüger já tem um novo foco na carreira. A atleta pelotense pretende correr pelo menos uma maratona em cada estado brasileiro. A missão deverá levar alguns anos para ser completada. Questões financeiras, de logística e de calendário dificultam a tarefa.
Até o momento, Ju Krüger correu em quatro estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro, sem contar as provas internacionais em Argentina e Estados Unidos, por exemplo.
“Descobri ano passado que a maratona, apesar de ser 42 quilômetros, me deixa muito confortável. Traz muitas coisas boas como foco e determinação. Eu pretendo seguir fazendo muitas maratonas, mas quero correr em cada estado brasileiro”, disse a corredora em entrevista à Rádio Pelotense 99,5 FM durante o programa Atualidades Esportivas de quarta-feira.
Antes de dar sequência no novo objetivo, a corredora espera completar a 30ª maratona da carreira em Pelotas, dia 12 de outubro, prova da qual deseja participar todos os anos. “Eu já disse, a Maratona de Pelotas eu pretendo correr até as minhas pernas aguentarem”, afirma.
Até o momento foram 28 maratonas completadas, sendo a primeira em 2018. A próxima tem data marcada: dia 13 de setembro no Desafio Rota da Baleia, passando pelas cidades catarinenses de Laguna, Imbituba e Garopaba.
Índice para Boston e Chicago
No último domingo, Juliana Krüger correu a SP City Marathon. A atleta completou os 42 quilômetros em 3h49min19s, terminando a prova entre as cem melhores atletas amadoras entre mais de mil inscritas.
O tempo também serviu para renovar o índice para participar das maratonas de Boston e Chicago, duas das principais competições do calendário mundial.
A SP City Marathon é uma prova com algumas peculiaridades. O percurso passa por 18 bairros de São Paulo. A largada ocorreu na praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu, passando por ruas emblemáticas de São Paulo, com música ao vivo em lugares estratégicos como a galeria do rock.
“Foi uma prova surpreendentemente incrível. Ela é difícil, ela tem muito sobe e desce, não é uma prova pra ir pensando em tempo. Vale muito a pena pela estrutura. Confesso que a partir do quilômetro 30 eu me senti correndo na maratona, passou muito rápido”, destaca.