Nos 19 dias da 31ª Fenadoce, os doces tradicionais de Pelotas são as estrelas incontestáveis, ao lado das novidades, como o morango do amor, que se tornou o grande hit do ano. Mas, além do açúcar, o Centro de Eventos oferece outras dezenas de opções gastronômicas, indo de pratos sofisticados ao fast food, passando pelas à la minutas.
Novidade, costelão chama a atenção
Perto do parque de diversões, uma novidade chama a atenção de quem chega na feira: o famoso costelão gaúcho chama a atenção pelo cheiro e pelo formato das churrasqueiras diferenciadas. A carne, assada por 12 horas, é oferecida em diferentes receitas, a principal é o costelão no baguete.
A churrascaria, que tem 24 anos de história, já passou por diferentes eventos, da praia de Capão da Canoa até o Acampamento Farroupilha de Porto Alegre, vem à Fenadoce pela primeira vez. “É um lanche prático, rápido, e é gostoso, além de ser muito bem servido”, resume Gabriel Caneppele, um dos responsáveis pela empresa.
“Na entrada o pessoal passa por aqui, vê as churrasqueiras que chamam bastante a atenção, e quando vão comer lembram do churrasco e vem direto pra cá”, explica. Gabriel comemora o bom movimento dos primeiros dias de feira, está otimista para as vendas até o dia 3 de agosto e já projeta voltar nas próximas edições. “O público pode vir tirar fotos e comer à vontade. Se a feira quiser, a gente volta com certeza”.
Opções para todos os gostos
Na praça de alimentação, são várias opções, desde lanches rápidos até refeições completas. O restaurante de Lisandra Colomby tem um cardápio focado em à la minutas e porções e chega a atender mais de três mil pessoas nos dias de maior movimento.
“Temos dois tamanhos de à la minuta, e a porção que é o carro chefe é o buraco quente, que vem pastéis, um buraco de carnes na chapa com queijo e batata frita”, explica.
O restaurante já é conhecido dos frequentadores da feira, e já está em seu 13º ano na praça de alimentação. “Já estamos bem conhecidos, e as excursões que vêm todos os anos acabam retornando, então buscamos manter sempre o mesmo tempero e o padrão que seguimos desde o início”, relata
Lisandra avalia que a mudança na data da Fenadoce no ano passado e que foi mantida nesta edição foi positiva. “O movimento está parecido com o ano passado, que para nós foi o melhor ano. Superou até o ano depois da pandemia”, relata.
Espaço para aprendizado
Na outra ponta do Centro de Eventos, o estande do Senac se destaca pelas aulas e oficinas de gastronomia com chefs de Pelotas e de todo o Rio Grande do Sul. O professor de Gastronomia do Senac Pelotas, Eduardo Fonseca, explica que a programação, que ocupa os 19 dias de feira, começa desde o início do ano.
“Planejar essas oficinas vai desde buscar nossos ex-alunos, que são proprietários e empreendedores da área da gastronomia, para colocá-los no estande e demonstrar o trabalho. Eles já têm uma carreira promissora, e a gente monta o estande pensando nos egressos que saíram dos nossos cursos que estão no mercado de trabalho”, explica o professor.
Ao longo do Festival de Gastronomia do Senac, são mais de 50 oficinas na programação da Fenadoce. “A gente sempre pensa no tema da Fenadoce e passa para convidados que vão se apresentar no estande, que montam um menu que pretendem apresentar de acordo com o trabalho deles”, afirma.