Em Pelotas, Juliana Brizola mira candidatura ao Piratini

Opinião

Douglas Dutra

Douglas Dutra

Jornalista

Repórter e colunista de política do A Hora do Sul | [email protected]

Em Pelotas, Juliana Brizola mira candidatura ao Piratini

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A ex-deputada Juliana Brizola esteve em Pelotas na sexta-feira para um encontro com filiados do PDT da região. Pré-candidata a governadora do Estado, Juliana acredita ser possível construir uma candidatura viável e romper a polarização política através do diálogo. O momento é de buscar potenciais aliados para entrar na disputa de 2026. “Estamos abertos para todos os campos no espectro democrático”, afirma.

“Queremos conversar com todo mundo que entenda que chegou o momento em que a gente precisa deixar a polarização de lado para resolver o problema das pessoas. Tenho muita fé que em todos os partidos tem gente que pensa dessa forma”, diz Juliana.

“Vejo muita gente do lado do Bolsonaro e do lado do Lula que até tem uma disponibilidade em dialogar e deixar as vaidades de lado. Com os extremos, que não querem sentar com quem pensa diferente, é muito difícil de fazer política”, diz a ex-deputada, que foi candidata à prefeitura de Porto Alegre no ano passado.

Neta do governador Leonel Brizola, Juliana reconhece que, após a morte dele, “muito se perdeu do projeto coletivo do partido”. “Nos últimos cinco anos, o partido se deu conta do quanto era necessário um projeto coletivo, e o PDT trabalha muito nesse resgate”, diz, defendendo que o PDT é um “partido extremamente atual porque os problemas do Brasil ainda não foram totalmente enfrentados”.

O encontro com militantes em Pelotas integra uma série de reuniões pelo interior para mobilização da sigla. “É importante para que a gente se mobilize, mas também para que a gente escute e dê voz às bases partidárias para que as decisões não sejam só de cúpula. Não adianta eu me colocar como candidata e o PDT não estar mobilizado para isso”, afirma.

No momento, Juliana diz que a decisão é por uma candidatura ao governo, mas não descarta abrir mão da disputa. “Jamais serei empecilho para um projeto que tenha chance de chegar e que desmistifique a polarização como a última saída. Hoje, as pesquisas nos colocam numa posição privilegiada”, pontua.

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