O curso de Gastronomia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), vinculado à Faculdade de Nutrição, marca presença na 31ª Fenadoce com um espaço interativo repleto de sabores, saberes e experiências formativas. Desde ontem até o último dia da Feira Nacional do Doce serão oferecidas mais de 20 oficinas gastronômicas de forma gratuita para grupos de 20 pessoas. A ação é coordenada pelo projeto Gastronomia em Extensão, sob responsabilidade da professora doutora Tatiane Kuka Valente Gandra, vice-diretora da Faculdade de Nutrição da UFPel e docente do curso de Gastronomia.
O projeto articula atividades práticas e educativas com a participação de estudantes, egressos e professores, reforçando a integração entre ensino e extensão. Neste domingo serão realizadas oficinas às 15h, 17h e 19h, no Centro de Eventos Fenadoce.
Curso de Gastronomia da Universidade Federal de Pelotas costuma participar da Fenadoce oferecendo oficinas?
Sim, é o maior evento gastronômico de Pelotas e região e temos o privilégio, como curso Superior de Gastronomia, de participar ativamente das edições. Eu, por exemplo, já estou à frente do projeto de extensão responsável pela organização das nossas oficinas há quatro anos e, a cada ano procuramos trazer algo diferente.
Qual o objetivo das oficinas?
Integrar os alunos à comunidade, proporcionar uma vivência prática aos alunos de forma extensionista e divulgar que na UFPel, temos um curso de Gastronomia, de nível superior, que é gratuito. Percebemos com o público das oficinas, ao longo desses anos, que muitas pessoas desconhecem ou tem dúvidas sobre o nosso curso. Assim, vemos como uma grande oportunidade de divulgar nosso trabalho e o trabalho dos alunos. Além disso, temos como meta levar sabores e saberes ao público, como receitas deliciosas que podem ser reproduzidas em casa.
Onde as oficinas vão ser realizadas?
As oficinas serão realizadas no espaço da Gastronomia na Fenadoce ao final da Cidade do Doce. Serão 20 vagas gratuitas, é só chegar nos horários da programação e aproveitar a degustação no final.
Como se chegou ao repertório de receitas deste ano?
Este ano fizemos uma junção de vários projetos de Ensino e Extensão. Durante a semana teremos oficinas voltadas para merendeiras e professoras, em parceria com a Secretaria de Educação e, também, voltadas às práticas de doces coloniais. Já os preparos dos finais de semana foram selecionados ao longo do ano, durante as práticas da Gastronomia e em projetos. Vários pratos que foram destaque em avaliações práticas, possíveis de serem realizados na Fenadoce e reproduzidos pelos participantes em casa, são levados até o público.
Quem são os ministrantes das oficinas? O projeto tem também um caráter educativo e formativo para os alunos da Gastronomia?
Temos professores, alunos e egressos do curso participando. Com certeza o projeto tem caráter educativo e extensionista para integrar os alunos com a comunidade. Além de trabalhar oratória e habilidades culinárias com o público, que é o foco da formação do nosso aluno.
O curso de Gastronomia tem conseguido fazer ações, como essa, que envolvem a comunidade?
Sim, mas em menor proporção. A Fenadoce traz uma enorme visibilidade e envolvemos o curso todo praticamente nesse projeto. Então, é uma parceria que temos com a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) que tem dado certo ao longo destes anos.
O público precisa ter algum conhecimento prévio? Precisa levar alguma coisa, de papel e caneta, até algum tipo de insumo?
Não precisa de conhecimento prévio. Não precisa levar nada. É gratuito, só chegar, aprender e degustar. Também iremos distribuir receitas dos preparos lá na hora. Já nas redes sociais dos cursos de Gastronomia e Nutrição iremos divulgar algumas receitas com a tabela nutricional.