São positivos os indicadores de que o Dnit tem diversos planos para a região a curto prazo. Só nesta semana, nosso jornal noticiou diversas vezes avanços estruturais. A previsão de iniciar a ponte que liga Rio Grande a São José do Norte no ano que vem, as propostas para duplicar a avenida João Goulart, reformar a segunda ponte sobre o canal São Gonçalo e para a gestão do Polo Pelotas são promissoras. Há ainda um planejamento desenhado para a conclusão da BR-116 ainda no ano que vem. Todos os planos são fundamentais para a região e precisam avançar.
Entramos agora em um período delicado da gestão de recursos públicos a nível federal. Falta um pouco mais de um ano para a eleição, mas o Brasil já está efervescente na questão da disputa presidencial. Todos os recursos partem de Brasília e, por isso, é fundamental ficar atento no andamento deste processo geral. Não podemos deixar a questão eleitoreira, independente de culminar em uma reeleição ou sucessão, de impedir tais avanços. A região está acostumada a esperar sentada por recursos e não pode mais se dar a esse luxo, sob pena de ver o desenvolvimento travado.
A infraestrutura é uma das saídas para a evolução econômica e social da Metade Sul. Junto às obras citadas acima, é preciso estimular ainda mais a questão hidroviária, cobrar uma licitação justa das ferrovias e do pedágio, além da urgentíssima duplicação do lote 4 da BR-392, na chegada ao Porto de Rio Grande. A entrevista de Vladimir Casa ao programa Debate Regional da Rádio Pelotense, que trouxe todos esses avanços citados, foi alentadora e é importante que a comunicação se mantenha clara para a região entender os planos para si.
Agora, cabe às lideranças políticas, empresariais e demais representantes manter a pressão alta e constante para que os avanços sejam alcançados. Viver de promessas não é mais possível e uma região forte alcança suas demandas com coletividade e cobranças constantes por soluções. A Zona Sul do futuro é assim, e precisa seguir sendo.