Integrando a programação da semana de aniversário do município, que completa 213 anos, os estudantes do segundo semestre do Curso de Bacharelado em Design do IFSul Campus Pelotas realizaram a Mostra Design de Intervenção Urbana: Projeções Visuais para Valorização do Patrimônio Cultural de Pelotas. A exposição está na sala Antonio Caringi da Secretaria Municipal de Cultura, parceira no evento. A visitação pode ser feita até a próxima terça-feira, das 9h às 14h, na Casa 2, da praça Coronel Pedro Osório.
A mostra é composta por seis projeções visuais e faz parte do projeto de extensão em desenvolvimento pelos professores da Escola de Design: Bruna Luz Vieira, Fernanda Amaral Taddei, Giulianna Nogueira Ronna, Gustavo Alcantara Brod, Renan Rosso Bicca, Renata Gastal Porto, Silvie Janis Mossate Jobim e Vívian Michele Bandeira da Silva.
A Mostra reúne seis propostas audiovisuais criadas sob os temas Memórias não podem ficar de portas fechadas; Você viu esta criatura?; Você já viu essa porta?; Você viu esse ladrilho?; Quando o doce vira ladrilho; e Só Pelotas tem. A coordenadora do projeto, professora Renata Gastal Porto, conta que a proposta era trabalhar com a valorização do patrimônio da cidade, material e imaterial. As projeções não surgiram por acaso, a ideia sempre foi essa, por questões de sustentabilidade.
Para fazerem os vídeos, os quase 30 alunos participantes da proposta precisaram ir além dos conhecimentos que tinham. “Realizamos visitas técnicas para auxiliar no processo criativo, fomos à Bienal do Mercosul, teve oficina com o curso de cinema da UFPel e palestras”, conta a professora. O que resultou em um ganho para os estudantes, que descobriram e passaram a dominar ferramentas e técnicas para viabilizar as projeções.
Segunda vez
Essa é a segunda vez que a Mostra Design de Intervenção está na Casa 2, a primeira foi no dia 28 de junho. O diretor executivo de Manifestações Populares da Secretaria de Cultura, Daniel Amaro, explica que a Secult foi procurada pelos professores Renata Porto e Gustavo Brod, propondo uma intervenção artística nos prédios do Centro Histórico.
Com a previsão de chuva e frio, o projeto foi transferido para o prédio da Secult. A ideia é que logo que aqueça, fazer essa exposição na rua, porque a proposta é levar arte para a rua. Mas ao mesmo tempo foi muito interessante ser aqui dentro, porque muitas pessoas não entram nos prédios históricos. No dia teve 150 pessoas na casa”, conta Amaro.
“No início queríamos que as projeções fossem externas pra estimular a interação do público, mas por questões climáticas nos vimos forçados a fazer em um local fechado”, conta Renata. A mostra vai retornar no Dia do Patrimônio, dias 16 e 17 de agosto.
