A Hora do Sul completa um ano focado nas potencialidades da região

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A Hora do Sul completa um ano focado nas potencialidades da região

O jornal chegou às mãos dos leitores como veículo impresso em 6 de julho de 2024, desde então cresceu e agora aposta também na comunicação em rádio

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A Hora do Sul completa um ano focado nas potencialidades da região
Primeira edição circulou no fim de semana do aniversário de 212 anos de Pelotas. (Foto: Jô Folha)

Na manhã do sábado, dia 6 de julho de 2024, a equipe do A Hora do Sul foi às ruas mostrar orgulhosa a primeira edição do novo jornal regional instalado em Pelotas. A nova operação do Grupo A Hora, de Lajeado, apresentou à toda a Zona Sul, na véspera do aniversário de Pelotas, uma nova proposta jornalística voltada a valorizar o que há de melhor na região, contribuindo para o aumento da autoestima e para a formação de quem busca se informar.

Neste primeiro o A Hora do Sul buscou apresentar aos leitores informação de relevância, contribuir com o diálogo entre as lideranças e ouvir a comunidade nas suas demandas. Para isso apresentou diferentes produtos nas plataformas impressa e digital, como o Pensar Negócios, o Raízes e Propósitos, o Educame e o próprio Pelotas Merece. Agora, quando celebra o primeiro aniversário, dá um importante passo no jornalismo local, reabrindo a centenária Rádio Pelotense, agora em FM (99.5), que estreia nesta segunda-feira com uma programação focada em informar e preparada para entreter também. Não por coincidência a data também abraça o aniversário do Grupo A Hora, que neste 2025 completa 23 anos de atuação no Vale do Taquari.

O diretor executivo do Grupo A Hora, Adair Weiss, conta que o grande desafio para um novo negócio é implantar uma outra cultura e compreender o propósito e a filosofia desse empreendimento. “E o A Hora sempre teve muito claro, cristalino, que ele serve para enriquecer as regiões onde atua. Seja no aspecto econômico, social, cultural ou educacional. O nosso trabalho está absolutamente comprometido com o desenvolvimento da região, com o desenvolvimento das pessoas, da geração de renda, da riqueza”, comenta.

O que fatalmente interfere no aumento da qualidade de vida das comunidades, argumenta o diretor. “Acho que esse foi o primeiro desafio, mostrar que um veículo de comunicação é isso. E pode ser isso e deve ser isso, contribuir com o desenvolvimento da região”, fala.

Para o diretor executivo do A Hora do Sul, Régis Nogueira, o desafio do primeiro momento para implementar o jornal em Pelotas foi montar a equipe, unir as pessoas certas que fossem ao encontro da política editorial do projeto. Um recurso humano que envolve jornalistas, programadores, equipe administrativa e entregadores.

Outro grande desafio foi colocar na rua um jornal dentro do prazo exíguo, mas que se entendia como estratégico, que era o aniversário da cidade. “Há um ano a gente queria entregar para a sociedade pelotense como presente a volta de um jornal diário. O que a gente teve de correria, de desafio, foi em 15 dias colocar um jornal nas ruas, com um conteúdo que tivesse relevância e que fosse percebido pelos leitores como um produto de qualidade”, relembra Nogueira.

O diretor comenta que foi uma sorte montar rapidamente um time. Uma equipe que acreditasse no projeto e construísse junto a possibilidade de colocar o jornal nas mãos dos pelotenses, também para toda a Zona Sul, em duas semanas.

Devolver o hábito de leitura

O editor-chefe, Lucas Kurz, comenta que a chegada do A Hora do Sul em Pelotas passou pelo propósito de devolver à comunidade, que tinha o hábito da leitura em jornal, a possibilidade de voltar a contar com um veículo diário de comunicação. “Pelotas sempre foi uma cidade culturalmente muito forte, muito leitora, mas tinha esse vazio de mídia, que é um problema muito grande para uma comunidade”, fala o jornalista.

Kurz, que é pelotense, lembra que cresceu em uma família que manteve esse hábito de ler jornal diariamente em casa e chegou o momento que não tinha mais isso. “Essa ideia veio do Grupo A Hora, do Vale do Taquari, uma empresa que vem crescendo. Eles viram o potencial da nossa cidade, de desenvolvimento, de crescimento e de geração de notícias”, fala.

Junto com o veículo veio a linha editorial desenvolvimentista. Para Lucas Kurz, neste ano de trabalho, o A Hora do Sul mostrou que o jornal deve ser um espelho da comunidade em que está inserido. “Esse é o nosso desafio, conseguir mostrar quem é a Zona Sul, quais suas demandas, carências, potencialidades e urgências. Dentro disso veio esse slogan que é norteador: um diário a serviço do desenvolvimento regional. Nossas pautas passam por isso. Buscar histórias que gerem impacto positivo na região”, explica.

Receptividade é ponto positivo

Avaliando essa trajetória de um ano, a surpresa positiva desse processo de instalação do jornal em Pelotas foi a receptividade, fala Weiss. “Eu fico impressionado e absolutamente à vontade para dizer que a recepção que a gente teve desde o primeiro dia e durante todo esse ano foi muito boa e muito grande. Pelotas de fato quer um veículo de comunicação que provoque os temas essenciais desta comunidade. E por isso que a gente se sente também absolutamente à vontade para debater, para botar isso em jornal, em rádio a partir de segunda-feira e tal. Porque a comunidade está ávida por isso”, diz.

“A receptividade calorosa, interessada da comunidade de Pelotas como um todo. E não é distinção de classes ou coisa do gênero. Acho que as pessoas gostam muito daquilo que é bem feito, daquilo que tem um propósito genuíno de transformação da qualidade de vida e do desenvolvimento e da geração de renda e riqueza”.

Nogueira também destaca esse ponto positivo. “A gente fica surpreso e extremamente agradecido pela nossa audiência, pela aceitabilidade. Inclusive fomos homenageados. Tivemos um volume de assinaturas muito rápido, a gente se sente orgulhoso de estar agradando os nossos leitores”, aponta.

Esportes e Memórias

O professor universitário aposentado Vanderlei Álbio da Silva foi um dos primeiros assinantes do A Hora do Sul. Mesmo aos 94 anos, o ex-dentista não dispensa a leitura do jornal. “Eu jamais deixaria de assinar o jornal, para a minha a vida é muito importante”, fala.

Para ele, a leitura de jornal é imprescindível, especialmente por já estar aposentado. “Foi uma grande lacuna, uma cidade como Pelotas ficar desprovida de um jornal diário, que compreende todos os setores da vida, toda a redondeza dessa Zona Sul de Estado”, comenta.

Satisfeito com a linha editorial do A Hora do Sul, Silva comenta que lê tudo, todos os dias. Torcedor do Grêmio Esportivo Brasil, clube do qual foi presidente duas vezes e outras cinco atuou como diretor de futebol, o aposentado confessa que a sua editoria preferida é a de Esporte.

Mas Vanderlei Silva também é apreciador da página Memórias. “Pelotas do tempo passado. Há 100 anos, há 50 anos. Eu que estou com 94 anos leio e começo a me lembrar de muita coisa. Mas eu passo por tudo, eu que sou filho de São Lourenço gosto de saber notícias de lá e das outras cidades da Zona Sul, fico feliz que tenha também”, comenta.

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