O Grupo A Hora comprou a rádio mais antiga do Estado, e está e dá início a um novo momento da comunicação em Pelotas e região. Com investimento em estrutura, equipe e uma programação voltada à informação e ao serviço local, a Rádio Pelotense é reativada no ano do centenário, agora no 99.5 FM. À frente do projeto, estão profissionais que combinam o olhar editorial, a experiência empresarial e a conexão com a comunidade. A reestreia acontece em pouco mais de uma semana, no dia 7 de julho.
Para o diretor editorial e de produtos do Grupo A Hora, Fernando Weiss, a Pelotense deixou um legado histórico para a comunicação gaúcha que a nova gestão deseja respeitar e continuar. Após cumprir papel de destaque durante quase um século em que ficou no ar, a rádio ingressa em uma nova fase, adaptando-se às transformações do jornalismo contemporâneo.
A nova Pelotense combina o tradicional FM com presença digital. Para conectar-se ao mundo, a emissora se expande para transmissões ao vivo, redes sociais, YouTube (via A Hora do Sul TV), portal do A Hora do Sul e aplicativo próprio. A essência da rádio permanece, mas o jeito de contar histórias muda para acompanhar a realidade da região. “Agora é a mesma história contada de um novo jeito”, diz Fernando.
Voz da Zona Sul
O gestor também afirma que a Rádio Pelotense se propõe a ser a voz da Zona Sul, focando no desenvolvimento social, educacional, ambiental e financeiro da região. Com jornalismo como prioridade, a rádio buscará promover o debate de temas relevantes, impulsionar o desenvolvimento, sem esconder os problemas, e levar a Zona Sul ao conhecimento estadual. “A rádio vai ser o ‘tambor da aldeia’ e servir à sociedade”, frisa.
Escolha estratégica
O diretor-executivo do A Hora do Sul, Régis Nogueira, explica que a estratégia que levou à escolha da Rádio Pelotense. Conforme aponta, esta foi uma decisão baseada tanto em critérios técnicos (concessão, classe, abrangência da FM) quanto no simbolismo da marca. A emissora, mesmo fora do ar por um período, ainda liderava em preferência regional segundo pesquisas.
Recepção da comunidade
O fato de ser a rádio mais antiga do RS e ter forte vínculo afetivo com os pelotenses foi determinante para o investimento. Nogueira destaca que o fim das operações, há pouco menos de dois anos, foi sentido como uma perda coletiva, e a retomada atende a um desejo da população. “A Pelotense é mais do que uma rádio. É um ativo afetivo de Pelotas”, define o gestor. “A gente percebe na rua um sentimento de pertencimento e alegria por essa volta.”
Filosofia editorial
Segundo o coordenador da rádio, Fabiano Conte, a linha editorial da emissora está centrada em três pilares: credibilidade jornalística, valorização da cultura regional e conexão com as transformações da sociedade. O objetivo é informar com responsabilidade, divertir com qualidade e representar a voz da Zona Sul com profundidade, equilíbrio e pluralidade. “A Pelotense evolui, mas permanece fiel ao que a tornou referência: a confiança dos ouvintes.”
