Há 4 anos
O tambor de Sopapo foi declarado Patrimônio Imaterial da Cultura Pelotense em junho de 2021. A lei 6.915, assinada pela então prefeita Paula Mascarenhas (PSDB), foi oficialmente celebrada em evento dentro da programação do Dia do Patrimônio em 13 de agosto do mesmo ano.
O projeto de lei foi de autoria do vereador Paulo Coitinho (Cidadania), por solicitação do Museu do Percurso Negro. A proposta chegou a ser levantada em 2009 pelo, na época, vereador Ademar Ornel, mas não chegou a ser protocolada.
A inserção do Sopapo no Inventário de Bens Imateriais do Município se justificou por ele ser considerado um símbolo da memória africana, que acompanhou os escravos como talismã de sua resistência. O “Grande Tambor” surgiu nas charqueadas, época que era usado nos rituais de matança, e foi inserido nas festas carnavalescas por volta de 1940, até quase ser extinto nas décadas de 1970 e 1980.
Na década de 1990, o músico pelotense Giba Giba promoveu o resgate deste tambor, através do projeto Cabobu. Em 2021, um exemplar instrumento de percussão foi incorporado ao acervo do Museu Júlio de Castilhos, por meio do processo de musealização.
Em Pelotas as histórias do “grande tambor” se mantêm vivas através de trabalhos como do mestre griô Dilermando de Freitas, do luthier e músico José Batista e do grupo Tamborada, do músico Kako Xavier.
Fontes: sites Prefeitura de Pelotas; Legislação Municipal de Pelotas
Há 65 anos
Pesquisa oceanográfica desperta interesse no RS
O professor e pesquisador Boaventura Nogueira Barcelos, chefe do Serviço de Pesquisas Biológicas e Oceanográficas Ripley e técnico da Secretaria de Agricultura, contou à reportagem do jornal Diário de Notícias de Porto Alegre que em setembro de 1955 esteve no Rio Grande do Sul o biólogo da FAO William Ellys Ripley, que veio ao Brasil a convite do Ministério da Agricultura com o objetivo de organizar um programa de investigação sobre a pesca no país.
Naquele período ele esteve em Rio Grande e ficou encantado com as pesquisas realizadas no município sobre a pesca. “Apreciou por exemplo o Museu Oceanográfico da cidade de Rio Grande, onde um grupo de idealistas tinha realizado trabalhos de determinação de espécies de peixes, moluscos e crustáceos encontrados em águas lacustres e marítimas do Rio Grande do Sul. Entusiasmado com os recursos e possibilidades encontrados, lançou um plano de pesquisas que leva o seu nome”, relembrou Barcelos.
Futuro preocupava
Com apoio da secretaria, teve início o Serviço de Pesquisas, que começou as primeiras investigações em 1956. “Os estudos visam obter-se conhecimento de como se comporta a pesca atual em relação ao futuro dos estoques. Por outras palavras, se estamos pescando pouco ou excessivamente. Estamos agora retirando 30 mil toneladas de peixes e precisamos saber o reflexo disso sobre a conservação das diferentes espécies de peixes e os seus estoques futuros”, avaliou o pesquisador.
Fonte: Diário de Notícias/Porto Alegre
Há 50 anos
A imprensa local registrava, em junho de 1975, o depoimento de moradores de Pelotas afirmando que avistaram Objetos Voadores Não Identificados (Ovnis). Várias pessoas ligaram para os veículos de comunicação do município narrando a presença no céu de um objeto de forma ovalada, fazendo evoluções e manobras perpendiculares, ao mesmo tempo ele emitia uma luz alaranjada.
Por dois dias os possíveis avistamentos foram narrados por diferentes moradores em diferentes localidades, como Fragata, Areal e centro, sempre à noite. Uma pessoa chegou a relatar ter visto um objeto próximo ao Clube Campestre sobre a estrada de acesso à Universidade Federal de Pelotas. O estranho veículo ficou parado por uns três minutos, logo depois afastou-se em linha reta, rumo ao norte, depois subiu formando um ângulo reto em sua trajetória.
Uma fonte da Força Aérea Brasileira informou que provavelmente se tratava de uma aeronave que havia se perdido da rota. Fatos como esse eram investigados pela Sociedade Pelotense de Pesquisa de Disco-Voadores.
Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense