Está previsto para o final de julho o início das obras de dragagem do canal São Gonçalo. De acordo com a Portos RS, o cronograma está dentro do prazo previsto, embora esteja vinculado com outros canais, na da região do Guaíba, onde houve atrasos nas dragagens em função do número grande de passagem de embarcações da navegação interior e da navegação de longo curso.
A partir da execução do canal de Pedras Brancas e Leitão, a próxima etapa ocorre no canal Furadinho e depois o equipamento vai para o canal do São Gonçalo, sendo que a previsão é para o final de julho. O volume de sedimentos a serem retirados do canal é em torno de 427 mil metros cúbicos e o investimento só no canal São Gonçalo é de R$ 13,1 milhões.
Com a obra, o calado passa para 14 metros, o que permitirá a atracação de navios maiores e com mais cargas, aumentando a navegabilidade e a competitividade do complexo portuário rio-grandino. Com a enchente de maio de 2024, a profundidade em algumas partes do canal reduziu em mais de três metros. Para o serviço, o governo do Estado está investindo R$ 731 milhões por meio do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs).
Desassoreamentos
O Programa de Desassoreamento do Rio Grande do Sul (Desassorear RS), coordenado pelo governo do Estado, alcançou a marca de mais de 1 milhão de metros cúbicos de sedimentos removidos de pequenos rios, arroios, canais de drenagem e sistemas pluviais em todo o território gaúcho em menos de cinco meses do início dos trabalhos.
Na região, Arroio Grande, Capão do Leão, Cerrito, Pelotas, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e São Lourenço do Sul foram contemplados no primeiro eixo do programa. Até o momento, são 89 projetos em andamento em 65 municípios, com 55 frentes de trabalho ativas e 34 já concluídas, segundo levantamento do governo do Estado.