Illustração Pelotense destaca visita de Ildefonso Simões Lopes Filho a Pelotas

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Illustração Pelotense destaca visita de Ildefonso Simões Lopes Filho a Pelotas

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Há 105 anos

Illustração Pelotense destaca visita de Ildefonso Simões Lopes Filho a Pelotas

A revista Illustração Pelotense destacou a visita de Ildefonso Simões Lopes Filho (Pelotas, 1896 – Rio de Janeiro, 1940) aos seus familiares em Pelotas. Na época, o jovem acadêmico em Direito, conhecido por Fonsequinha entre os mais íntimos, estudava na capital carioca.

Fonsequinha era o quarto filho de Ildefonso Simões Lopes e sua primeira esposa Clara de Sampaio. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, formou-se em 1920. Um ano depois, assumiu como juiz distrital em São Lourenço do Sul.

Em 1923, atuou como major das forças do general José Antônio Netto (Zéca Netto), na revolução gaúcha. Deputado pelo Partido Libertador na Assembléia dos Representantes do Rio Grande do Sul (1925 -1928), foi candidato daquele partido à reeleição.

Cônsul no Uruguai

Foi também diretor do jornal O Libertador, de Pelotas (1926). Membro da Caravana Democrática, chefiada pelo deputado Assis Brasil, percorreu em 1928 o Norte do país, fazendo propaganda do Partido Democrático Nacional.

Na década de 1930 se tornou cônsul do Brasil em Melo, no Uruguai. Ainda atuou como Inspetor Federal da Faculdade de Direito de Pelotas, deputado na Assembléia Constituinte do Rio Grande do Sul, eleito pelo Partido Republicano Liberal, no pleito de 14 de outubro de 1934. Foi casado com Nair de Souza Bordagorry, nascida no Uruguai em 20 de janeiro de 1901.

Fontes: Hemeroteca Fundação Getúlio Vargas; blog Família Simões Lopes

Há 100 anos

Companhia de Operetas traz o cantor carioca Vicente Celestino a Pelotas

Conforme anúncios espalhados pela cidade, estreou no Theatro Sete de Abril a Companhia Nacional de Operetas, depois de uma estada de meses na capital do Estado. O primeiro espetáculo foi com a peça Princesa dos Dólares. O ator e cantor Vicente Celestino era um dos astros do grupo.

Além de Celestino, estavam no elenco artistas que eram estrelas do teatro nacional. Entre os atores/cantores e atrizes/cantoras: Laís Areda, Carmen Dora, Violeta Ferraz, Elvira de Jesus, Elisa Gomes, Augusto de Barros, Silvana Gomes, Eugênio Noronha, Paulo Ferraz, João Celestino, João Lopes, Orlando Nogueira, Horácio Campos e Delorges Caminha. O maestro e diretor da orquestra era Verdi de Carvalho.

A companhia apresentava composições originalmente brasileiras, como O mano de Minas; A patativa; Cabocla bonita; Loucuras de amor; As pastorinhas; A Jurity e Vida Militar.

Sucesso no cinema

Antônio Vicente Filipe Celestino nasceu no Rio de Janeiro, em 1894, e morreu em São Paulo, em 1968. Dono de uma voz potente, o artista se tornou um famoso cantor na primeira metade do século 20. Em 1919, começou a participar de operetas como Amor de Bandido e Juriti ao lado de atrizes-cantoras, primeiro com Laís Areda e depois com Carmen Dora. Ajudou também na montagem de óperas como Tosca, Aida e Carmen.

Tocava violão e piano, instrumentos com os quais compôs canções que ficaram muito conhecidas, como Ébrio, que deu origem a uma peça de teatro e a um filme de muito sucesso de público.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; wikipedia. org

Há 50 anos

Ceramista pelotense expõe obras no Margs

O ceramista pelotense José Carlos Martins expôs no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, como participante da exposição artística até o dia 22 de junho de 1975. O artista autodidata era um experiente de mostras coletivas.

“Acredito na cerâmica como arte e em minha realização”, disse o artista. Martins tinha três obras no Margs: Procura, demonstrando sua definição artística, Angústia, no qual apresenta três figuras humanas fundidas num bloco, e Seca, mostrando a miséria e a dor.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

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