História da Santa Casa de Pelotas começou no século 19

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

História da Santa Casa de Pelotas começou no século 19

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Há 178 anos

A Santa Casa de Misericórdia de Pelotas é uma das instituições mais importantes e respeitadas de nossa cidade e da nossa região Sul do Estado. Ao longo de sua história, ela tem sido uma luz de esperança e cuidado para milhares de pessoas, especialmente para aqueles que mais precisam.

Fundada em 1847, a Santa Casa nasceu com a missão de acolher os que sofrem, de atender aos mais necessitados e de oferecer assistência de saúde de qualidade, sem distinção. Durante a Revolução Farroupilha, surgiram as primeiras necessidades de assistência às vítimas dos conflitos e à população, que crescia.

No século 20 a entidade incorporou novas especialidades. (Foto: reprodução)

Inspirados na irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa, idealizou-se em Pelotas uma instituição filantrópica que unisse caridade e práticas médicas emergentes. Desde então, passou por guerras, crises, avanços tecnológicos e sociais e permaneceu firme, sendo referência em atendimento hospitalar humanizado em nossa região.

Ao longo do século 20 a Santa Casa de Misericórdia de Pelotas incorporou novas especialidades médicas, criou serviços de alta e média complexidade, passando a oferecer terapias intensivas e exames de imagens avançados, e tornando-se uma instituição referência em Oncologia, Traumatologia, Cardiologia, Cirurgia Torácica e Nefrologia.

Como hospital filantrópico, sua principal missão permanece a mesma: servir à população, principalmente àqueles que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS). Hoje, mais de 90% dos atendimentos são prestados aos pacientes do SUS, o que reforça a sua importância para toda a comunidade.

Sua ligação com a região não é só pela atuação hospitalar, pois a Capela da Nossa Senhora Mãe dos Homens — nome oficial para a capela da Santa Casa de Pelotas —, inaugurada em 14 de julho de 1884, se tornou também um marco espiritual para a nossa cidade.

Aos seus 178 anos, a Santa Casa de Misericórdia de Pelotas continua sendo uma grande referência em saúde, bem estar e religiosidade, cujo atendimento se estende por diversos municípios da região sul.

Semana de aniversário

A sexta-feira, 20 de junho, marca o aniversário da Santa Casa de Misericórdia de Pelotas. O hospital segue atuante no ramo hospitalar, alinhando sua gestão para entregar serviços de qualidade, modernizar seu parque tecnológico, investir em hotelaria, estrutura e treinamento e capacitação para sua equipe.

As celebrações foram abertas na segunda-feira. Entre as atividades, foi inaugurada a reestruturação do Bloco Cirúrgico, viabilizada por meio da destinação de recursos feita pelo deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB).

Além disso, a Sala 6 foi nomeada em homenagem ao Dr. Adir João Bainy, em reconhecimento aos anos de dedicação aos pacientes do hospital.

Missa de aniversário

Ocorrerá nesta sexta-feira (20), às 16h, na Capela Nossa Senhora Mãe dos Homens, missa de celebração ao aniversário. O ato é aberto à toda a comunidade.

Abraço à Santa Casa

Terça-feira, 24 de junho, às 11h, a comunidade poderá participar do abraço à Santa Casa, uma das tradições de aniversário.

Há 100 anos

Orquestra do Sete de Abril ganha novos integrantes

A Orquestra do Theatro Sete de Abril foi reforçada pelos professores de violoncelo e violino, aumentando para 12 músicos o conjunto. A regência era do maestro José Amor.

A orquestra transitava por um variado repertório, que ia das mais elaboradas partituras de ópera, passando pelas operetas até composições mais populares ao estilo jazz band, uma novidade para a época.

Equipes móveis começaram pela Cascata. (Foto: reprodução)

A atuação dos músicos, regidos por Amor, também interpretando as trilhas sonoras dos filmes era de extrema importância para complementar a experiência cinematográfica.

Fonte: jornal Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense.

Há 50 anos 

Campanha de vacinação contra a meningite é considerada bem-sucedida

Foram considerados bons os resultados do primeiro dos dois dias da campanha de vacinação contra a meningite meningocócica em Pelotas. Em 17 de junho de 1975 foram vacinadas 11.400 pessoas; 2.6 mil nos postos fixos do centro da cidade e 7,8 mil na zona rural. A meta estadual era atingir 80% do público alvo.

A campanha se encerrou no dia 18, às 18h, além dos postos fixos, no perímetro urbano, foi colocado um no Serviço Municipal de Turismo e outro no Centro de Saúde.

Ao mesmo tempo, duas equipes de vacinadores se movimentavam entre os maiores bairros do município e na zona rural.

As equipes móveis começaram o dia na Cascata, no Fragata e Capão do Leão (na época distrito de Pelotas). À tarde foram visitados o Morro Redondo, a localidade de Açoita Cavalo e nos bairros Nossa Senhora de Fátima, Cruzeiro e Fragata.

Fonte: jornal Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense.

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