Verbas necessárias

Editorial

Verbas necessárias

Verbas necessárias
(Foto: Jô Folha)

Diversas vezes usamos neste espaço Editorial ao longo do último ano a expressão de que a saúde da região estava na UTI. Também pudera, são crises empilhadas em diversos municípios e o caos instaurado em frentes variadas. Um pouco disso, no entanto, se aliviou com a visita do governador Eduardo Leite (PSD) no último fim de semana. Os R$ 38 milhões em recursos e a garantia de verba para a compra de equipamentos e materiais para o novo Pronto Socorro são um fôlego importantíssimo.

Obviamente, ainda é preciso mais. Rio Grande tem desafios frente a UPA Junção e a Santa Casa, por exemplo. São Lourenço do Sul também tem uma Santa Casa em crise. E em Pelotas, a situação de emergência declarada dá o indicativo de que o cenário requer um longo trabalho até ser solucionado. No entanto, investir nos hospitais é fundamental para que o jogo comece a virar.

A questão da saúde só vai ser resolvida de fato quando o governo federal enfim ressignificar a Tabela SUS, responsável por sangrar recursos constantemente. O Estado também precisa resolver rapidamente a questão de repasses abaixo do exigido, o que está sendo negociado com o Ministério Público. E, mais do que isso, é importante deixar a maior fatia do bolo com os municípios. São neles que a coisa é resolvida, é aqui que precisa estar o recurso.

Pelotas hoje tem na saúde um tema estratégico até para o desenvolvimento econômico. Aqui, diversas empresas inovam e criam soluções. Temos universidades que formam profissionais de alto gabarito em todas as frentes e com pesquisas que apresentam solução. Dois hospitais em construção. Mas tudo isso só faz sentido se, no fim do dia, o cidadão conseguir um acesso digno a exames, a leitos ou a cirurgias. O primeiro passo para sermos um hub de saúde com destaque nacional é cuidar bem das nossas pessoas.

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