Oportunidade ímpar

Editorial

Oportunidade ímpar

Oportunidade ímpar
Lei da Inovação está parada na Câmara de Vereadores desde 2023. (Foto: divulgação)

Nesta segunda-feira (16), a partir das 19h, a Câmara de Vereadores discute a Lei da Inovação, em audiência pública convocada pelo vereador Antônio Peixoto (PSD). Trata-se de uma oportunidade ímpar para o setor empresarial pelotense, de todas as frentes, fazer-se presente e exercer o papel democrático e social de deixar claro para os nossos parlamentares a importância da aprovação, para ontem, de tal medida. 

Pelotas já perdeu muito tempo sem uma normativa que fomente a inovação e, mesmo assim, é um dos polos criativos do Rio Grande do Sul, talvez até do Brasil. É claro que os nossos empreendedores são principalmente resilientes diante de um cenário de até aqui pouquíssimo interesse em dar incentivo público. 

É surpreendente e até fantástico o tanto de startups e a movimentação da economia criativa em um cenário tão pouco convidativo. Por isso, é importante que o setor se mexa massivamente nesta segunda-feira (16) para deixar claro para os políticos que o que falta agora é um movimento por parte deles. 

E essa última frase é o que mais incomoda. A Lei da Inovação começou a ser elaborada em 2022, com instituições de ensino, governo municipal, entidades de classe, empresas e consultoria do Sebrae. Foi um raro caso em que diversas mãos montaram algo sólido e alinhado na nossa cidade. Democracia em essência. E aí a coisa trancou na Câmara de Vereadores. 

Desde então, um misto de má vontade e falta de leitura de situação. Um tanto também desmotivador para quem se movimentou por aquilo tudo e viu seu trabalho ficar engavetado por um tanto de birra.

Os vereadores, o prefeito, seus secretários e toda a classe política de Pelotas e região precisam ter a leitura de que empresas são quem movimenta a nossa economia, por mais que sejamos uma cidade com bastante impacto financeiro do setor público. 

Estimular a criatividade nos negócios é fomentar a imagem da cidade para fora, é incentivar o pensamento como uma forma de crescimento profissional e talvez mudar nosso cenário econômico para sermos, de fato, um vale do doce e das inovações. Basta querer. E a sociedade não vai permitir que os políticos sigam travando o futuro.

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