Quando o amor toma forma aqui em Pelotas

Comemoração

Quando o amor toma forma aqui em Pelotas

No Dia dos Namorados, amores pelotenses e como passar melhor por essa data

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Quando o amor toma forma aqui em Pelotas
A família de Iara e Marcos teve início em um encontro na boate da Odonto. (Foto: Arquivo pessoal)

Pelotas tem sido o pano de fundo de muitas histórias de amor genuínas. Leonardo Peixoto e Cristiane Hirdes são dois pelotenses que hoje moram em Novo Hamburgo, mas não se esquecem da magia da terra natal: cidade que os uniu durante um simples, mas decisivo encontro na praça Coronel Pedro Osório.

Leonardo é cineasta, formado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), e na época do encontro já morava na região metropolitana de Porto Alegre, mas estava na cidade fazendo um documentário. A gravação ocorreu no quadrante em frente ao Theatro Sete de Abril. Ali próximo, Cristiane tomava um chimarrão com uma amiga. Foi quando o entrevistado dele pediu uma cuia para as meninas, Leo se aproximou e Cris reconheceu o colega de escola que não via há muitos anos. “A partir dali a gente se reencontrou em rede social e começou a conversar. Foi assim que o chimarrão na praça Coronel Pedro Osório nos uniu”, conta Leonardo que hoje é marido da Cristiane, com quem tem os filhos Rafaela e Francisco, com seis e três anos respectivamente.

Da escola ao reencontro na praça Coronel Pedro Osório e à formação de família, Léo e Cris têm as raízes aqui (Foto: Milene Roza)

As universidades também são cenário de muitas histórias de amor. No final dos anos 1980, Iara Spotorno e Marcos de Souza, vindos de Santa Vitória do Palmar e Veranópolis, respectivamente, frequentavam as festas da época. “Em uma boate da Odonto nos conhecemos. Na época flertamos, uma paquera muito legal. Daí em diante, nos encontrávamos nos finais de semana”, relembra Iara. Em 1991 eles casaram e tiveram gêmeas. Hoje o casal mora em Santa Vitória do Palmar, cidade natal de Iara.

Para os dois casais, Pelotas tem um significado especial. Os passeios na praça Coronel Pedro Osório ou na região do Porto, as festas universitárias e os restaurantes preferidos fazem parte da história desses e de muitos outros apaixonados.

Aos mais jovens, Iara deixa um conselho: “que a confiança e a cumplicidade sejam a base da relação”. Leonardo reforça o poder do diálogo. “Quanto mais abertos a ouvir o outro e confiar que o outro está aberto a ouvir a gente, vamos melhorando e nos conhecendo”. Esse também é o conselho da psicóloga Julie Martins: “a comunicação junto ao alinhamento de expectativas é a chave”.

Orientações para um amor sem pressões

Histórias como esta inspiram muitos casais, mas nem sempre essa data é fácil para todos. O Dia dos Namorados pode gerar expectativas irreais. A psicóloga Ana Cristina Moura explica que o bombardeio de imagens de “casais perfeitos” nas redes sociais pode criar um cenário de frustração. O segredo, segundo ela, está na comunicação. “Uma conversa sincera e afetuosa, um olhar mais atento ao outro. A comparação neste caso só gera ansiedade e afastamento”.

Julie Martins, também psicóloga, acrescenta que tanto quem está em um relacionamento quanto os solteiros sentem o impacto desse dia. Ela destaca que o romantismo autêntico não exige surpresas extravagantes ou presentes caros, mas sim o cultivo diário da conexão. Para Leonardo, “a vida a dois é paixão, é amor, mas ela é acima de tudo uma construção”. A data de hoje é apenas um lembrete para reforçar o que se constrói juntos todos os dias.

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