Por Cíntia Piegas
Há 68 anos
Construção do Hospital de Clínicas é uma realidade para Pelotas
No dia 11 de junho de 1957, o Diário Popular noticiava a importante construção do Hospital de Clínicas Doutor Francisco Simões. Na ocasião o empreendimento estava sendo considerado com grande relevância, pois aliviaria o problema de lotação de leitos no setor de assistência hospitalar em toda a Zona Sul do Estado. Na época, a matéria apresentava dados estatísticos sobre o sistema de internação, sendo que 30 mil pessoas deixavam de ser recolhidas a hospitais devido à carência de leitos. Números do próprio Departamento Estadual de Estatísticas indicavam que mais de dois mil doentes eram obrigados a se socorrer de organizações hospitalares da capital do Estado.
A matéria destacou ainda que o Hospital de Clínicas, por suas características (quando entrasse em funcionamento), seria um dos “mais competentes do Estado”. O projeto, assinado por Jarbas Karmann de São Paulo, reconhecido em outros países e dono de traços arquitetônicos modernos, com mecanismos para funcionalidade do prédio. Um dos primeiros setores a serem entregues (pelo planejamento seria em junho daquele ano), era o Pronto-Socorro Particular, a farmácia e a Administração. Até então, toda a construção tinha sido custeada com doações da população de Pelotas e da Zona Sul, sem nenhum recurso público.
O hospital foi entregue à população um ano depois, em 27 de junho de 1958 como Sociedade Hospital de Clínicas de Pelotas Doutor Francisco Simões S/A. Inicialmente, o projeto era para uma casa de saúde, que evoluiu para um hospital. Em 1976, a Universidade Católica de Pelotas (UCPel) assumiu o controle acionário, transformando-o num hospital com caráter filantrópico. O nome atual, Hospital São Francisco de Paula (HU), foi adotado em 1996, para fortalecer a identidade da instituição. Atualmente tem 267 leitos, sendo 201 deles disponibilizados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte Diário Popular / Acervo Bibliotheca Pública Pelotense / site HU
Há 50 anos
Pinheiro Machado pedia asfalto da BR-293 até o centro da cidade
O prefeito de Pinheiro Machado, Álvaro Ratto de Souza, viajava para a capital gaúcha para fazer contato com diversas entidades e órgãos administrativos do Estado, entre eles, o Departamento Estadual de Estrada e Rodagem (Daer) seria prioridade. O chefe do Executivo queria definir o asfaltamento do trecho que liga o centro da cidade com a BR-293, trecho que compreendia um quilômetro de estrada. Na agenda de demandas apresentadas estava ainda o pedido à Cohab, para a construção de 200 casas populares. O prefeito teria solicitado ainda à CEEE a construção de uma rede elétrica como parte do plano de eletrificação rural em uma área de 12 quilômetros.
Fonte Diário Popular / Acervo Bibliotheca Pública Pelotense
Há 45 anos
Frio mobiliza entidades assistenciais
A baixa temperatura registrada em junho de 1980 mobilizou as entidades assistenciais da cidade, após o aumento da procura de agasalho no Movimento Assistencial de Pelotas (Mapel). O Jornal Diário Popular de 11 de junho noticiava ainda que no comércio, as lojas estavam com bastante movimento e a vendas aquecidas com artigos de inverno.
Na época, 30 famílias eram atendidas por dia, numa média de 12 pessoas por família. Entretanto, com o frio, a procura superou o número de fichas distribuídas, o que resultou na grande movimentação no setor de distribuição. Cada família recebia quatro peças, incluindo sapato, calça, blusão de lã e camiseta. Pela previsão do Mapel, pela demanda, o estoque não chegaria ao final do mês e foi solicitada a realização de novas campanhas de agasalho e da colaboração das entidades.
Nesse período ainda foi constatado o aumento de casos de gripes e moléstias infecciosas, principalmente entre a população em vulnerabilidade social, acometendo mais as crianças e os mais velhos.
Fonte Diário Popular / Acervo Bibliotheca Pública Pelotense
