Ponte sobre o rio Piratini, pela BR-116, era liberada após três anos interditada

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Ponte sobre o rio Piratini, pela BR-116, era liberada após três anos interditada

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Há 30 anos

Em junho de 1995, o Ministério dos Transporte e o Departamento Estadual de Estradas e de Rodagem (Daer) entregaram novamente à população o tráfego na ponte do Passo do Ricardo, no quilômetro 556 da BR-116, entre Capão do Leão e Pedro Osório. Parte da estrutura tinha sido levada pela enxurrada de 1992. Situada no km 556 da BR-116, sobre o rio Piratini, a ponte esteve em obras desde abril de 1992, quando a força da água levou 64 dos 305 metros totais de extensão.

Desde então a passagem de veículos vinha sendo feita por um desvio improvisado ao lado da construção. Na época, o engenheiro do Daer, Vladimir Casa, disse à reportagem do Diário Popular que a obra custou R$ 880 mil para restauração do trecho danificado. O trabalho de recapagem asfáltica da ponte ocorreu depois, já com o tráfego liberado.

(Foto: Reprodução)

Os municípios mais atingidos pelo desmoronamento da cheia que atingiu Pedro Osório e Cerrito há 33 anos foram Pedro Osório, Jaguarão e Arroio Grande. A produção agrícola, que é a base da economia nessas cidades, foi prejudicada devido à dificuldade de escoamento das safras da região.

Fonte: Diário Popular / Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 50 anos

Frio faz a primeira vítima do ano

Em 11 de junho de 1975, Pelotas registrou a primeira morte por frio. Naquele ano, as autoridades já projetavam um inverno rigoroso, a exemplo do que ocorre atualmente com alertas até da Defesa Civil para frio intenso. O homem de aparentemente 45 anos foi encontrado no pátio da Igreja Episcopal do Cristo Redentor, na rua General Telles, esquina com 15 de Novembro.

O noticiário do Diário Popular apontava que o corpo de estatura média, barba e cabelos grisalhos, vestido com calças e casaco de cor escura, foi encontrado por populares, às 9h. Policiais da 1ª Distrital foram até o local para iniciar as investigações e o corpo foi recolhido ao Instituto Médico Legal, nos fundos da Santa Casa de Misericórdia de Pelotas.

Dizia a notícia: “Ele é apenas o primeiro dos muitos mendigos que o frio deverá vitimar neste inverno – que ainda nem iniciou cronologicamente. Com a intensificação do frio, novas vítimas deverão surgir. A morte de mendigos é um fato corriqueiro no inverno. Alguns deles ainda encontram abrigo em instituições de caridade, mas elas são insuficientes, e as mortes continuarão”.

Fonte: Diário Popular / Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 68 anos

Foro de Pelotas ganha 4ª Vara Cível

Sob a presidência do juiz-diretor do Foro de Pelotas, Adolfo Silva Machado, e com a presença do representante do prefeito municipal, Fernando Braga, da Câmara de Vereadores, Maximiano Pombo Cirne, bispo diocesano Dom Antônio Zattera, presidente da subsecção local da O.A.B., Gabriel Castro da Motta, dos juízes da 2ª e 3ª Varas, Moltke Germany e Clóvis Rodrigues de Canto respectivamente, e os promotores de Justiça de Pelotas, João Carlos Gastal e Aldo Degrazzia e Luiz Carlos Naconecy, e outras autoridades, foi inaugurada em 11 de junho de 1963 a 4ª Vara Cível da Comarca de Pelotas, uma demanda antiga do município.

Anos antes, o presidente do Foro comemorou a aquisição e que ela viria para atender melhor a população de Pelotas. Ele lembrou que o volume de processos movimentou muito as duas varas. Que em 1956 foram 5.120 ingressos e 3.540 decisões proferidas. “É extraordinário o surto de processo por que se atravessa a cidade que muito justamente se ufana de ser a capital da região sudeste do Estado”, ressaltou o juiz em junho de 1957.

Fonte: Diário Popular / Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

 

 

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