O governo de Pelotas arquivou a mensagem 10/2025, que estava em tramitação na Câmara de Vereadores e previa a contratação emergencial de cerca de mais de 500 profissionais e apresentou uma nova proposta, para a contratação de 323 pessoas. A proposta original, apresentada pelo Executivo no final de abril, estimava um custo anual de R$ 23,9 milhões. Na nova mensagem, o custo anual é estimado em R$ 15,8 milhões.
A maioria das vagas previstas são para técnicos de enfermagem (49) e enfermeiros (41). O projeto também inclui psicólogos, telefonistas do Samu, condutores do Samu e médicos. O custo anual, segundo o governo, é de R$ 15,8 milhões.
De acordo com a gestão, os contratos emergenciais buscam atender a demanda encontrada dentro das secretarias. Parte das vagas são de contratos emergenciais já existentes, mas que estão perto de perder a validade. O projeto original, porém, enfrentava resistência e críticas de vereadores da oposição, que cobram o chamamento de servidores aprovados em concurso.
Na justificativa, o governo argumenta que não é possível convocar mais candidatos aprovados em concurso público por não haver vagas disponíveis previstas em lei e um novo concurso está sendo estudado pela gestão.
A administração aponta ainda que, sem a contratação, o atendimento à população por serviços públicos será afetado. “O serviço do Samu será fortemente atingido, com diminuição drástica de atendimentos ou, até mesmo, possível interrupção de atividades, haja vista que não haverá meios legais para a manutenção dos vínculos com os profissionais atuais”, diz o texto.
