Coordenador do Sine Rio Grande desde 2017, Leandro Viana já encaminhou mais de cinco mil pessoas ao mercado de trabalho. Neste período, ele garante que a agência criou diversos processos internos para melhorar o relacionamento com a comunidade, inclusive auxiliando na qualificação dos candidatos.
Qual a sua trajetória no Sine?
Em agosto de 2017, devido à minha experiência como supervisor de RH e com gestão de pessoas que tinha na bagagem pelos anos nas empresas privadas que trabalhei, fui convidado, através do então deputado estadual Fábio Branco, para assumir a coordenação do Sine. Eu assumi essa coordenação principalmente para poder fazer a gestão das pessoas que são concursadas e que trabalham lá e também para poder criar processos, processos que ficam. Desde então, a gente criou muitos processos, tanto de atendimento como de abordagem das pessoas e como encaminhar toda essa situação. E nessa minha trajetória desde 2017 a gente criou muita ação.
O Sine é uma fundação gaúcha de trabalho e ação social. Então a gente tentou, com a experiência que eu tinha, unir toda a questão do trabalho e também da ação social. Então a gente realizou muitos trabalhos sociais direcionados para inclusão das pessoas no mercado de trabalho.
Qual o papel que o Sine Rio Grande tem no encaminhamento de pessoas para empregos?
O papel do Sine é de extrema importância, porque o Sine faz a intermediação dessa mão de obra e faz a aproximação entre empresas que necessitam dessa mão de obra e candidatos que necessitam se inserir no mercado de trabalho. Eu costumo dizer que é longe do ideal, porque a gente tem um número razoável de pessoas procurando se inserir no mercado de trabalho, mas desde 2017 a gente vem crescendo muito nessa aproximação entre candidatos e empresas. A gente faz processo também ali de qualificação desses candidatos, muitas vezes a gente faz treinamentos com parceiros para instruir o candidato, como participar de uma entrevista, como abordar algumas questões na entrevista, como se vestir, como fazer um currículo, como levar o currículo. Periodicamente a gente faz esse tipo de qualificação para que as empresas tenham candidatos mais qualificados e consiga cada vez mais ser assertivo dos candidatos que a gente encaminha.
Quais são as perspectivas para o futuro do Sine?
As expectativas do Sine são sempre muito boas, pensando em cada vez mais aproximar as empresas e fazer com que elas divulguem as vagas pelo Sine, porque hoje existem muitas plataformas que as empresas acabam utilizando, mas que muitos candidatos não têm a possibilidade de acessar ou por falta de internet ou por falta de um aparelho celular de qualidade que possa fazer essas inscrições e, por muitas vezes, por desconhecimento de como chegar nessas vagas. Então a gente informa as empresas da importância deles ainda utilizarem o Sine, porque o Sine é a referência que o trabalhador busca quando se insere no mercado de trabalho. A perspectiva do Sine é cada vez aproximar mais o candidato das vagas e criar ações, temos a perspectiva de cada vez mais conseguir vagas de emprego para que as pessoas tenham acesso.
Diariamente o Sine divulga dezenas de vagas, mesmo com muitas pessoas na busca por emprego. Por que isso acontece?
A gente vê que existem muitas pessoas procurando emprego, a gente fomenta também a questão da qualificação, que é importantíssimo. Quanto menos qualificação você tem, a dificuldade é maior de se inserir no mercado de trabalho, então a gente fomenta muito isso, fomenta que as pessoas estudem, busquem qualificação e busquem cursos.
