Por Cíntia Piegas
Há 55 anos
Universidade Federal de Pelotas começa a projetar curso de Engenharia Agrícola
Em 1970, o Departamento de Engenharia Rural da Universidade Federal de Pelotas iniciou os estudos para fortalecer o ensino e pesquisa que definiriam o Curso de Engenharia Agrícola. Dois anos depois, foram assinados convênios com o Instituto Interamericano de Ciência Agrícola e o Instituto de Pesquisas Agropecuárias do Sul e o curso foi criado em outubro de 1972. A primeira turma de 20 alunos teve início em março do ano seguinte. Porém só foi reconhecido em 1978, pelo Conselho Federal de Educação, o ciclo básico incluía 15 disciplinas.
A formação profissional surgiu da necessidade de acompanhar as tecnologias empregadas na agricultura e para um melhor rendimento operacional na área de produção e exportação agrícola. Em série publicada pelo Diário Popular em 30 de maio de 1975 sobre os cursos de graduação da Universidade, explica as funções do profissional formado no então novo curso de Engenharia Agrícola. As atribuições e atividades são ligadas às áreas industrial e mecânica no oferecimento de recursos básicos no emprego de tecnologia agrícola.
No mercado de trabalho, o profissional habilitado atua no apoio técnico ao grande número de fábricas de máquinas, tratores e implementos agrícolas destinados às atividades agropecuárias pelo Brasil, a época. O objetivo do curso foi oferecer um profissional com conhecimento de ciência de engenharia, para desenvolver métodos na área de engenharia de água e solos, de construções rurais, de eletrificação rural, tratores e máquinas agrícolas e de processamento de produtos agropecuários, na solução de problemas de engenharia.
Fonte: Diário Popular / acervo da Bibliotheca Pública Pelotense
Há 90 anos
População pede conclusão da linha de bonde para o Areal
O jornal Opinião Pública de 30 de maio de 1935 publica matéria sobre o trabalho de modernização do bairro Areal, apontando importante demanda da comunidade que era a melhoria do transporte público. A solução encontrada na ocasião seria a conclusão da linha de bonde. Após uma reunião, foi elaborado e entregue ao intendente de Pelotas (prefeito) Augusto Simões Lopes um memorial firmado por elementos representativos (líderes comunitários) pleiteando a conclusão da linha, obra que havia sido interrompida há algum tempo. A providência se apresentava em caráter imprescindível e inadiável, devido aos graves transtornos que a população do bairro vinha sofrendo.
Relatos da época destacam que quase que diariamente havia acidentes com os ônibus que faziam a linha do bonde até o terminal inacabado, fazendo com que os passageiros, muitas vezes idosos e crianças tinham que percorrer o trajeto a pé. Diante do problema, a comunidade arealense espera por medidas do Poder público.
Fonte: Opinião Pública / acervo da Bibliotheca Pública Pelotense
Há 25 anos
Pontilhão entre Pedro Osório e Cerrito volta a ficar submerso
O aumento do nível do rio Piratini, em 30 de maio de 2000 havia ultrapassado a cota e o pontilhão de madeira que unia as cidades de Pedro Osório e Cerrito voltava a ficar submerso. As chuvas assolavam a região e os próprios moradores tentaram recuperar a travessia, mas tiveram que esperar as águas baixarem para ver os estragos. Segundo reportagem do Diário Popular, a iniciativa foi adotada, pois a população temia que o acordo feito entre o governo do Estado e a empresa Esbel (empreiteira que realiza manutenção da ponte), não fosse cumprida. Na ocasião, o Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens (Daer) previa o término da ponte no início do mês de julho.
Fonte: Diário Popular / acervo da Bibliotheca Pública Pelotense