Pelotas se despedia de Cypriano Corrêa Barcellos, ex-intendente do município

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Pelotas se despedia de Cypriano Corrêa Barcellos, ex-intendente do município

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Por Cíntia Piegas

Há 90 anos

Pelotas se despedia de Cypriano Corrêa Barcellos, ex-intendente do município

Na edição do dia 29 de maio de 1935, o jornal Opinião Pública noticiava a morte de Cypriano Corrêa Barcellos aos 77 anos. “Com grande mágoa, Pelotas recebeu a triste notícia do desaparecimento de um dos seus devotados servidores… O óbito ocorreu às 7h, em sua residência, na rua Gomes Carneiro, 559”, consta a publicação. Intendente de Pelotas nos períodos entre 1904 a 1908, 1912 a 1916 e 1916 a 1920, o engenheiro, filho de charqueador, foi responsável por grandes avanços no Município.

Em 1913, como intendente, iniciou a implantação da rede de esgotos. A obra foi inaugurada em 1915 pela Seção de Águas e Esgotos, que incluiu a hidráulica para ampliar os serviços. Também deu início a construção da Represa do Quilombo que hoje é a barragem Santa Bárbara, além do reservatório Sinott que levou dois anos para ficar pronto, em 1915, para melhorar o sistema de abastecimento da cidade que na época era deficiente.

Cypriano Barcello determinou a remodelagem do Mercado Central, obra que ocorreu entre os anos de 1911 e 1914. As reformas atingiram a planta baixa, quando recebeu uma estrutura metálica para a cobertura em formato cruciforme, com lanternins e vitrais coloridos nas extremidades. A estrutura da torre do relógio e o farol, importada de Hamburgo, Alemanha, foi fixada no centro.

Em sua gestão, mandou retirar o gradil no entorno da Fonte das Nereidas, na praça Coronel Pedro Osório. Também faz parte da administração de Barcellos a construção da ponte ferroviária sobre o canal Santa Bárbara e o lançamento da pedra fundamental da Escola de Artes e Ofícios. Em 1918, foi instalado o Instituto de Higiene (atualmente a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas), vinculado ao Instituto Butantã.

Há 25 anos

Prédio das Finanças recebia obra de recuperação e manutenção do telhado

No final de maio de 2000, o jornal Diário Popular noticiava mais uma obra de recuperação e manutenção do telhado do prédio da Secretaria das Finanças. O serviço seria realizado pela Empresa Municipal de Obras Ltda (Empel). Na ocasião, na parte superior do prédio funcionava o arquivo morto, que havia passado por uma dedetização, com a retirada do carpete infestado por piolhos dos pombos.

Pela obra anunciada na época, parte do assoalho comprometido seria trocado, medida que gerou polêmica, uma vez que o presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Pelotas (Aeap), Gilberto Cunha, havia dito que a última vistoria (solicitada pela Câmara de Vereadores) feita em 1999, a estrutura do madeiramento oferecia perigo. A proposta do Legislativo na ocasião era ocupar a edificação que recebeu em doação pelo prefeito Irajá Rodrigues, em 1970.

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