Teve início nesta terça-feira (27) mais uma edição do evento de iniciação científica da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Com o tema “Conexões Humanizadas: tecnologia e educação como caminhos para a transformação social”, o Salão Universitário 2025 bateu recorde de público, com mais de mil inscritos. O evento, que atrai estudantes de graduação e pós-graduação de toda a região, conta com programação até sexta-feira, 30.
A abertura oficial aconteceu no Auditório Dom Antônio Zattera, com a palestra “Fomento, Formação e Futuro: Os Caminhos da Pós-Graduação e da Ciência no Brasil”, ministrada pelo professor e pesquisador Dr. Odir Dellagostin. “O evento é uma oportunidade para esses jovens divulgarem o que eles têm feito, e nós trazemos a contribuição para que os estudantes entendam qual o cenário regional, nacional e internacional da pós-graduação, como forma de incentivá-los na produção científica, que é crescente e altamente qualificada na UCPel”, disse o palestrante.
Com um aumento de 20% nas inscrições, na comparação com o ano passado, o Salão Universitário 2025 é considerado pela universidade como o maior evento de iniciação científica da sua história. “Este número recorde de participação mostra que os jovens estão interessados em fazer ciência e, para além disso, a universidade tem incentivado de todas as maneiras essa relação, além de incrementar o processo com apoio de outras instituições”, afirmou a pró-reitora acadêmica, Moema Chatkin.
Saberes interligados
Os estudantes Thaiane Kreps, 25, e João Pedro Stone, 24, são de áreas diferentes, mas participam de um mesmo projeto. Ela cursa medicina e ele mestrado em engenharia eletrônica e computação, e os dois trabalharam em torno de um sistema com o objetivo de auxiliar nos diagnósticos médicos. A partir do desenvolvimento de modelos, com dados já disponíveis, é possível auxiliar, em um primeiro momento, no diagnóstico de doenças simples.
Sobre a participação no evento, a estudante de medicina reforçou que cada pesquisa desenvolvida agrega ao conhecimento. “Os trabalhos que apresentei anteriormente eram voltados para a revisão de bibliografia, para consolidar conhecimento, e, dessa vez, é diferente porque estamos desenvolvendo um projeto que irá durar”, destacou Thaiane.
João Pedro enfatizou a importância do Salão Universitário para o currículo dos estudantes, tendo em vista a continuidade da formação acadêmica. “Na minha perspectiva pessoal, que quero atingir o doutorado, todo tipo de trabalho que possa agregar para meu currículo e para a área científica é extremamente importante”, disse o mestrando.
