Há 50 anos
Museu Oceanográfico é doado à Furg
O Museu Oceanográfico foi doado à Furg em maio de 1975 pela Fundação Cidade de Rio Grande. O ato de doação da escritura pública foi assinado por Henrique José Vieira da Fonseca, presidente em exercício da Fundação, por Jorge da Cunha Amaral, vice-presidente da entidade, e pelo reitor da Universidade, professor Eurípedes Falcão Vieira, no gabinete da reitoria.
Na cerimônia, o reitor salientou a atuação dos professores Eliezer de Carvalho Rios e Boaventura Barcellos à frente do Museu Oceanográfico, que foram os organizadores do Museu, a partir de 1952.
O mais importante
O Museu Oceanográfico Professor Eliézer de Carvalho Rios deu origem ao Complexo de Museus e Centros Associados da Universidade Federal do Rio Grande. Fundado em 8 de setembro de 1953, mantém uma exposição pública sobre a vida e a dinâmica dos oceanos, apresentada em painéis, maquetes, aquários e diversos equipamentos utilizados em pesquisas oceanográficas.
Nos painéis das salas do Museu são apresentadas várias conchas, que enriquecem a sua coleção de moluscos, atualmente com 51 mil lotes. Esta coleção, considerada a mais importante da América do Sul, foi organizada pelo Diretor Fundador do Museu Oceanográfico, o professor Rios.
Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense
Há 100 anos
Intendência projeta melhorias na cidade e na colônia
A Intendência de Pelotas previa algumas obras de melhorias no centro urbano e rural. Por iniciativa do intendente (prefeito), Augusto Simões Lopes, por exemplo, os bebedouros para animais ganharam embelezamento, com revestimento externo, em concreto.
Segundo a intendência, o serviço de abastecimento desses depósitos não seria prejudicado pela transformação estética. Cada bebedouro seria estampado, em baixo relevo, com uma efígie do animal, em baixo relevo circundada e um dístico lembrando a proteção necessária .
A Segunda Diretoria da Intendência também previa a retificação das principais vias de comunicação entre os distritos e das que estabeleciam ligação com outros municípios. “Antigas estradas reais exigem, com efeito, a modificação de seus traçados, quando mais não seja para subordiná-las às condições técnicas estabelecidas pelos últimos Congressos de Estradas de Rodagem”, registrou em artigo o jornal Diário Popular de 22 de maio de 1925.
O engenheiro-chefe da 2ª Diretoria, F.N. Ewbank da Câmara, estava liderando um estudo sobre o tema, a pedido de Simões Lopes. O jornal ainda destaca como um pedido dos produtores, uma retificação no contorno do escarpado morro denominado Alto da Cruz, na estrada que ligava ao 5º Distrito.
Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense
Há 80 anos
Inspetoria da Alfândega se despede de um funcionário
No Gabinete da Inspetoria da Alfândega de Pelotas foi homenageado, em 22 de maio de 1945, o oficial administrativo Manoel Ferreira de Brito, que se licenciou aguardando a aposentadoria. Participaram do ato todos os funcionários, incluindo a Contadoria Seccional, da Fiscalização do Imposto de Renda, despachantes aduaneiros ajudantes, o delegado de Polícia na capital do Estado, Francisco Macalão, o jornalista Angelo Cibe e amigos do futuro aposentado.
Funcionário por 35 anos, Manoel Ferreira de Brito tinha admiração dos colegas de trabalho. Durante a cerimônia foi lida a portaria que concedia o desligamento do homenageado. Após, de improviso, o inspetor da Alfândega, Heli Nunes Lima, discursou expressando as qualidades de Brito.
O próprio Manoel de Brito também falou aos colegas, seguido pelo contador seccional daquela repartição, Ciro Gonçalves, que também enalteceu as virtudes do homenageado.
Foi Gonçalves quem fez a entrega de um anel cravejado com dez diamantes e um brilhante e trabalhado em alto relevo em ouro português. Um prêmio pelos bons serviços prestados.
Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense