Secretário de Turismo afirma que Pelotas deve investir na área cultural

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Secretário de Turismo afirma que Pelotas deve investir na área cultural

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Há 50 anos

Secretário de Turismo afirma que Pelotas deve investir na área cultural

Em visita a Pelotas, o secretário estadual de Turismo, Mário Ramos, falou sobre a preocupação do governo estadual com esse setor na Zona Sul do Estado. O gestor falou de incentivo, mas disse que não queria “acender falsas esperanças”.

De acordo com Ramos, foi levantada uma certa carência da atividade do setor público nesta área. O objetivo era ouvir as demandas e apontar soluções. Por este motivo reuniu-se com os prefeitos que integram a sub-comissão Intersetorial de Turismo da Zona Sul, juntamente com diretores de órgãos desta área dos municípios, sob a liderança do prefeito, Ary Rodrigues Alcântara, de Pelotas.

“O grande potencial turístico do Rio Grande do Sul não está apenas na serra, nem no nosso litoral, nem nas Missões. A Zona Sul tem características excepcionais e deve ser bem explorada”, afirmou Ramos. Sobre Pelotas, afirmou: “É uma cidade de tradição ímpar dentro do Rio Grande do Sul, não só no aspecto econômico, mas sobretudo no aspecto cultural, sendo este último a maior vocação da cidade”, comentou o secretário.

Ramos também prometeu que o Estado contribuiria para a consolidação do projeto de um camping em Pelotas. O secretário ainda elogiou a Festa do Pêssego e disse que ela era mais conhecida do que o próprio pelotense imaginava.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 100 anos

Vapor transatlântico Madeira chega a Rio Grande

Ancorou-se no porto de Rio Grande, vindo de Hamburgo, um luxuoso vapor transatlântico alemão Madeira, da Companhia Hamburguesa Sul Americana. O navio trazia muitos passageiros, tanto da primeira quanto da terceira classe, que se dirigiam ao Rio Grande do Sul.

A embarcação também trouxe cargas para Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, num total de 2.390 toneladas.  O regresso para a Europa estava previsto para o dia 30 de maio de 1925.

Moradores da Zona Sul do Estado aproveitaram a parada para comprar passagens para outros portos do país. De acordo com a companhia, a procura foi tão grande que os lugares foram esgotados rapidamente.

A Companhia Hamburguesa prometeu que outros paquetes, como o Tucuman, Vigo e La Coruna, que possuíam ótimas acomodações na classe “Preferência”, que ainda era pouco conhecida pelos passageiros do Estado. Essa designação indicava acomodações muito confortáveis e com decoração de “bom gosto”.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 100 anos

Discurso de Assis Brasil não é bem-recebido em Mello

Crítico do político e agropecuarista Joaquim Francisco Assis Brasil (1857-2938), nesta época ainda exilado, contou na crônica A lua do senhor Assis Brasil na fase minguante, que o gaúcho esteve em Mello, no Uruguai, e entrou em uma reunião de criadores de gado. Segundo o cronista, o encontro dos pecuaristas era para tratar de temas técnicos pertinentes à lida campeira e a melhorias no setor.

Porém, Assis Brasil pediu para falar à plateia e tirou do bolso um discurso que foi afugentando, aos poucos, a audiência. “O senhor Assis Brasil tinha estragado a festa, mas…confirmado seus créditos”, escreveu o crítico ao político de Pedras Altas.

Com o fim da Revolução de 1923, ratificada com a assinatura do pacto de Pedras Altas, no castelo do próprio político, que leva o nome do município, Assis Brasil se exilou no Uruguai, a partir de 1924. Mas em seguida seguiu com a família para a Argentina.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

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