Vereadores discutem crise com o governo

Opinião

Douglas Dutra

Douglas Dutra

Jornalista

Repórter e colunista de política do A Hora do Sul | [email protected]

Vereadores discutem crise com o governo

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O vereador César Brisolara, o Cesinha (PSB), voltou a falar sobre o que classifica como uma crise institucional entre o governo do prefeito Fernando Marroni (PT) e a Câmara de Vereadores na sessão desta quinta-feira (8). “Hoje não se pode fazer uma mesa e sentar todos juntos em prol do bem comum, e isso afeta a população”, disse. 

Em entrevista ao A Hora do Sul, Cesinha, que é presidente do partido, já havia falado sobre o partido reavaliar sua participação no governo, antes da saída de Pablo Salomão da secretaria de Esporte, Lazer e Juventude.

Cesinha lembrou que vetos do governo foram derrubados com mais de 14 votos. “Com 15, 16 votos, se chegar um processo de impeachment do prefeito, o prefeito não tem base, é aprovado nessa Casa e depois vai ser discutido na Justiça”, disse. “Não sei se não veem o tamanho do risco disso”. Dos seis vetos do governo já votados pela Câmara, quatro foram derrubados.

O vereador Marcos Ferreira, o Marcola (UB), concordou que há uma crise institucional entre os poderes e disse que as denúncias de vereadores contra o governo não são perseguição. “Que bom que o governo dê certo, porque quem vai ganhar é a população, agora, o governo tem que aguentar as críticas”, disse.

O vereador Ivan Duarte (PT) afirmou que as críticas ao governo são exageradas e que os vetos do governo a projetos de lei de vereadores são por inconstitucionalidades. Ivan disse que considera que não há uma crise institucional. “Crise institucional, na minha opinião, é quando as instituições param de funcionar por conta de relações. Eu acho que nenhum parou, funcionam mal há muitos anos, a saúde, a assistência social, a educação”, disse.

O líder do governo, Jurandir Silva (PSOL) afirmou que acontece “uma brigalhada sem sentido” e que há ataques desrespeitosos a outros parlamentares. “Muitas brigas não tem nenhum resultado a não ser um conjunto de likes nas redes sociais, e aí nós não temos nenhum avanço, sequer temos as investigações que são necessárias para alguma denúncia”, disse.

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