História do Aeroporto de Pelotas se une com o nascimento da pioneira na aviação comercial

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

História do Aeroporto de Pelotas se une com o nascimento da pioneira na aviação comercial

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Há 98 anos

A história da Varig se confunde com a do aeroporto de Pelotas. A Viação Aérea Rio-Grandense nasceu em Porto Alegre, em 7 de maio de 1927, e foi com o seu voo pioneiro, em 8 de maio de 1927, com a linha Porto Alegre-Pelotas-Rio Grande, que foi iniciada a atividade do aeroporto de Pelotas. A Varig se tornou a primeira empresa de aviação comercial no Rio Grande do Sul, executando viagens regulares entre as cidades de Porto Alegre-Pelotas-Rio Grande, com um único aparelho, o hidroavião Dornier.

Posteriormente, além de atender a Varig, o aeroporto pelotense integrou a rota do primeiro voo da Rio Sul Serviços Aéreos Regionais, em 1976. A história da aviação agrícola iniciou, em Pelotas, com a realização do primeiro voo deste tipo, em um avião biplano M-9 fabricado no Brasil, que decolou do Aeroclube de Pelotas para combater uma praga de insetos em 1947.

Mudança de nome

Em 26 de outubro de 1980, o Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR) passou o aeroporto à jurisdição da Infraero. Inicialmente foi chamado de Bartolomeu de Gusmão. Em 1997 o aeroporto recebeu um investimento de um milhão de reais e foi totalmente reformado. Com a ampliação, a área do terminal de passageiros foi duplicada e completamente modernizada, tendo sido inaugurada em 1998.

Em janeiro de 2001, o governador Olívio Dutra (PT) referendou a internacionalização do Aeroporto de Pelotas, sendo que o primeiro voo internacional foi realizado pelo Frigorífico Miramar.

Em março de 2013 a companhia aérea Azul começou a venda de passagens aéreas entre Pelotas e Porto Alegre, onde é possível fazer conexão para diversos destinos.

Em 2015, a partir de Projeto de Lei da Câmara (PLC) 9/2014, do então deputado federal pelotense Fernando Marroni (PT), aprovado pelo Plenário do Senado, o aeroporto recebeu o nome do escritor pelotense João Simões Lopes Neto. A troca de nomes foi oficialmente realizada Lei nº 13.113, de 9 de abril de 2015.

Fonte: A Opinião Pública/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

 

Há 50 anos

Prefeitos querem uma ligação a São José do Norte

Depois de conceder audiência a vereadores e empresários de Pelotas, o governador Synval Guazzelli, prometeu receber uma comissão da Associação dos Municípios da Zona Sul, ainda no mês de maio. De Pelotas, o chefe do Executivo do Estado recebeu um memorial com reivindicações em favor do melhor aproveitamento do porto local.

Entre as reivindicações da Azonasul estava um estudo de viabilidade de se estender a BR-101, desde Osório até Mostardas e São José do Norte, o que ajudaria na integração econômica desses municípios. A construção da BR-101 era importantíssima para proporcionar um descongestionamento na BR-116, acelerando a chegada da produção ao Superporto de Rio Grande.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

 

Há 21 anos

Precipitação de 292 mm coloca em risco 50 mil pessoas e desabriga 280 moradores do município

No dia 8 de maio de 2004, em meio a um caos climático, a comunidade de Pelotas amanheceu contabilizando os prejuízos e lastimando as perdas materiais e humana. Depois de 12 horas ininterruptas de chuva, somando 140,4 milímetros de precipitação, cerca de 50 mil pessoas da cidade estavam em situação de risco, pela enchente repentina provocada pelo fenômeno climático. Na época, o prefeito Fernando Marroni (PT), decretou situação de emergência.

De acordo com notícias da época, no final da tarde do dia 7 de maio, quando a precipitação deu uma trégua, o acúmulo somava 292 milímetros de água, sendo que o normal para o mês era de 100 mm. Uma pessoa tinha morrido e havia ao menos 280 desabrigados. Esta foi a pior enchente desde o início da década 1970, de acordo com a Estação Agroclimatológica Embrapa/UFPel. Consequência de um ciclone extratropical na costa sul do país.

Em quase todas as regiões da cidade a água invadiu ruas e casas e, ironicamente, a cidade estava desabastecida de água potável. O transbordo da Barragem Santa Bárbara não só afetou o abastecimento, como também provocou o corte no fornecimento de energia elétrica em oito pontos e bloqueou acessos ao município.

A barragem que até a semana anterior estava 1,74 metro abaixo do nível normal, em consequência de uma estiagem de três meses, em menos de 24 horas ficou 80 centímetros acima. Na época, os moradores das vilas Farroupilha e Castilho, e dos bairros Navegantes I e II foram os mais atingidos. Inundados também ficaram a Rodoviária e o, então, Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), na praça 20 de Setembro.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

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