Coletiva traz a Pelotas obras de nomes como Vasco Prado e Danúbio Gonçalves

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Coletiva traz a Pelotas obras de nomes como Vasco Prado e Danúbio Gonçalves

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Há 50 anos

Iniciativa da Sociedade Auxílio Fraternal de Senhoras Espíritas, a Moduloja Americana acolheu a exposição coletiva de artistas plásticos contemporâneos de Porto Alegre, que trouxeram obras bi e tridimensionais para Pelotas. A organização foi do artista Jader Osório Oliveira, que trouxe para apreciação e venda a produção de artistas importantes como Danúbio Gonçalves e Vasco Prado.

Entre os artistas que estavam expondo em Pelotas figuravam nomes como: Zoravia Bettiol, Anestor Tavares, Ana Luiza Alegria, Beatriz Riba, Carmen Silva Moralles, Carlos de Brito Velho, Silvia Tovo, Anico Herskovitz, Nelson Ellwanger, Carlos Alberto Petrucci e Alice Brueggemann, entre outros. As obras apresentavam diferentes técnicas como pintura a óleo, xilogravura, litogravura, batik, desenho e serigrafia.

Alguns artistas ainda produziram coleções de mini trabalhos, feitos exclusivamente para esta exposição. Uma parte da renda dessa exposição foi destinada ao Orfanato Dona Conceição.

Centenário de Danúbio

Em janeiro deste ano, se vivo, o bageense Danúbio Villamil Gonçalves teria completado 100 anos. Professor, pintor, desenhista, gravador e escritor brasileiro, foi membro do Grupo de Bagé e do Clube de Gravura de Porto Alegre, com uma obra de cunho social e regionalista reconhecida como uma importante contribuição à arte da gravura no estado do Rio Grande do Sul e no Brasil. Também dedicou-se mais tarde a diversas outras técnicas e temáticas.

O Grupo de Bagé foi um importante movimento artístico gaúcho, surgido nos anos 1940 e 1950, que influenciou diferentes gerações de artistas. Marcado pela pintura e pela gravura, com inspiração em temas realistas, que faziam denúncia social. Os artistas que participaram dessa iniciativa foram influenciados pelo Taller de Grafica Popular do México e pelos ideais comunistas. O gravurista morreu em Porto Alegre, em 21 de abril e 2019, aos 94 anos.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

 

Há 100 anos

Empreendedores visitam Bagé com proposta de criar uma colônia

O conselheiro municipal de Pelotas, Otto A. Mielke, e os engenheiros Franz Krenzinger e Luiz Maciel, acompanhados por Eugenio Oberst, visitaram as terras de Miguel Bifano, no Rio Negro, em Bagé. O objetivo da viagem foi avaliar o local para possível instalação de uma colônia alemã naquele município.

Vinte famílias alemãs estariam interessadas

Os empreendedores levaram a ideia para o intendente de Bagé, Carlos Mangabeira, com o objetivo de receber o apoio do gestor na criação de um distrito sob a denominação de Colônia Municipal. A visita ocorreu no final de abril de 1925, e os proponentes receberam apoio de Mangabeira.

De acordo com o projeto, os empreendedores tinham 20 famílias alemãs interessadas em povoar a futura colônia.

Fonte: A Opinião Pública/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

 

Há 40 anos

Forense reedita obra de Alcides de Mendonça Lima

A Companhia Editora Forense, do Rio de Janeiro, lançou a quarta edição do volume 6 do livro Comentários ao Código de Processo Civil, de autoria do professor Alcides de Mendonça Lima, da Faculdade de Direito, da Universidade Federal de Pelotas, integrante da Academia Brasileira de Letras Jurídicas e da Academia Rio-grandense de Letras. A obra tinha resenha do professor da Universidade de Buenos Aires Lino Enrique Palacio, ministro da Corte Suprema Argentina.

O professor Lima foi autor de mais de uma dezena de obras e colaborador em coletâneas de estudos jurídicos em revistas especializadas do Brasil e do exterior.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

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