“Ainda vai se ouvir falar muito no Guri Teimoso”

Abre aspas

“Ainda vai se ouvir falar muito no Guri Teimoso”

Max Carazzai - treinador do Riograndense Futsal

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Atualizado segunda-feira,
28 de Abril de 2025 às 11:17

“Ainda vai se ouvir falar muito no Guri Teimoso”
Time rio-grandino fez sua melhor campanha em 2021, quando chegou às quartas de final da Série Ouro.

Há cinco anos na elite do futsal gaúcho, o Riograndense está vivendo, nesta temporada, o melhor começo de Série Ouro, com duas vitórias em dois jogos. Treinador do Guri Teimoso, Max Carazzai conta a história e as dificuldades da equipe, além de projetar uma grande Série Ouro para o escarlate neste ano.

Após vencer o Barcelona Júlio de Castilhos, fora de casa, por 4 a 0, o Riograndense volta à quadra na próxima quinta-feira, em Rio Grande, diante do Atlântico Erechim.

Como foi o processo para fundação e estruturação do Riograndense Futsal?

Nosso início foi de forma despretensiosa. Unimos amigos que viam o potencial do futsal na cidade e que faltava iniciativa dos times em competir pelo Estado. Criamos um projeto e iniciamos uma parceria com um clube da cidade que não tinha o departamento de futsal. No primeiro ano disputamos a Série Prata e conquistamos a vaga para a Série Ouro. No início da temporada seguinte o clube extinguiu o departamento de futsal, nesse momento veio o convite para que nosso projeto se somasse ao FBC Riograndense para podermos jogar a Série Ouro, clube que representamos há cinco anos. Por mais jovem que esse projeto seja, nosso clube é centenário e já disputou ligas de futsal nas décadas de 1980 e 1990, e essa estrutura fez e faz muita diferença.

Quais os maiores desafios de um clube de futsal do interior?

Entendemos que mesmo que tenha melhorado muito, ainda faltam investimentos seja pelo poder público, como pelos empresários. Encontramos bastante dificuldades para patrocínio.

Como foi a preparação deste ano para a Série Ouro?

Esse foi o primeiro ano que estamos melhor estruturados quanto a patrocínios e isso se reflete diretamente na preparação da equipe. Somos um time de pessoas aguerridas, que lutam por um propósito, uma camisa e sem renda fixa, nem mesmo nossos atletas têm remuneração e isso dificulta bastante. Mas como dito, esse ano estamos com mais patrocínios e parceiros, e conseguimos iniciar nossa preparação física ainda no início do ano, estamos treinando há mais de três meses e a reinauguração do Farydo Salomão entusiasmou a todos.

Nesta temporada o Riograndense está atuando em um novo ginásio. O que muda nas partidas na Arena Farydo Salomão e como isso está sendo/vai ser importante para a temporada?

Sim, o retorno desse ginásio era um sonho para todo rio-grandino. Jogamos quando crianças, jovens e realmente, era um sonho poder jogar nessa quadra de novo. Na prática, a localização é melhor que o ginásio anterior e com isso contamos com um maior público.

Qual a expectativa para a temporada de 2025 do Riograndense na Série Ouro?

Temos noção que competimos com clubes gigantes, referindo a questão financeira, e que conseguem ter uma estrutura muito melhor. Mas nós estamos trabalhando muito, dentro e fora de quadra. O departamento técnico está alinhado e estamos confiantes em bons resultados, principalmente, em casa. Ainda vai se ouvir falar muito no Guri Teimoso.

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