Pronampe Gaúcho injetou R$ 4,8 milhões na região

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Pronampe Gaúcho injetou R$ 4,8 milhões na região

Programa estadual possibilitou recursos para PME e MEIs atingidos pela enchente no Rio Grande do Sul

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Pronampe Gaúcho injetou R$ 4,8 milhões na região
Maioria da fatia foi captada por empresas de Rio Grande na Zona Sul, seguido de longe por Pelotas. (Foto: Jô Folha)

Mais de 140 empresas da região tiveram o Pronampe Gaúcho como principal auxílio para se reestruturar após a enchente de 2024. Ao todo, seis cidades da Zona Sul foram contempladas com R$ 4,82 milhões em subsídios do Tesouro do Estado para financiamentos.

O destaque da metade sul ficou com Rio Grande, com cerca de R$ 4 milhões distribuídos entre 109 negócios locais. Pelotas foi o segundo município com maior volume de recursos, somando R$ 374,4 mil distribuídos entre 18 empresas, enquanto São José do Norte teve seis empreendimentos contemplados com R$ 193 mil.

São Lourenço do Sul, Santa Vitória do Palmar e Arroio Grande também tiveram repasses do programa. O benefício na região variou entre R$ 880 e R$ 60 mil.

Prejuízos e reconstrução

João Carlos Chim, proprietário de um estabelecimento na Colônia Z-3, em Pelotas, foi um dos empreendedores contemplados pelo financiamento estadual para reconstruir o que a enchente de 2024 estragou. Ele conta que ainda será necessária uma obra principalmente no primeiro andar da loja. “O piso está todo estourando. A cada dia estoura um pedaço aqui, um pedaço ali, tudo por causa da enchente”, afirma.

“Algumas coisas, como eu nem imaginava que podia estragar, como prego, por exemplo, eu tinha ali uns mil e poucos quilos de prego em caixas e ele enferrujou de uma tal maneira que ninguém quer mais”, conta Chim.

Conforme Chim, a liberação dos recursos aconteceu no começo do segundo semestre de 2024, cerca de 30 dias após o pedido. O empreendedor avalia que “a ajuda foi muito boa” e que só tem a agradecer.

Aporte estadual

O Pronampe Gaúcho foi lançado em julho de 2024 como uma resposta imediata à crise. Inserido no Plano Rio Grande, o programa teve R$ 250 milhões em crédito disponibilizados, com R$ 100 milhões oriundos do Tesouro do Estado para subsidiar os juros. As taxas ficaram limitadas a 1,35% ao mês, com possibilidade de redução real a zero para quem mantivesse as parcelas em dia, graças à equalização de 40% dos valores pelo Estado. Microempreendedores Individuais (MEIs) puderam contratar até R$ 3 mil, enquanto pequenas e médias empresas tiveram acesso a até R$ 150 mil.

Maiores recursos

A Região Metropolitana concentrou o maior aporte do recurso do Tesouro para as operações do Pronampe Gaúcho, com R$ 28,5 milhões para a capital. Para Canoas, foram 226 operações com valores de R$ 7 milhões. Outros R$ 6,3 milhões foram buscados por empresas de São Leopoldo. Com 75 operações, São Sebastião do Caí teve R$ 2,5 milhões e Igrejinha teve 107 financiamentos com subsídio de juros de R$ 3,1 milhões.

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