De forma gradual, o Brasil trabalha na revitalização do CT da Sanga Funda. Localizado na Estrada da Boa Vista, com acesso pela avenida Ildefonso Simões Lopes, o espaço vem recebendo atenção do clube desde janeiro. O elenco da categoria sub-20 já utiliza a estrutura para treinos, e a intenção do presidente Vilmar Xavier é que futuramente o grupo profissional possa voltar a realizar atividades na área que o Xavante tem via comodato.
Dos cinco campos de futebol no terreno, a direção pretende recuperar quatro. Atualmente, apenas um deles conta com traves. Segundo o mandatário rubro-negro, outro deve ser liberado para uso nos próximos dias. O gramado já foi usado como centro de treinamento pelo time principal durante algumas temporadas em que o Brasil disputou a Série B do Brasileirão, porém não recebeu manutenção nos últimos anos.
“Tem dois campos, o 1 e o 2, melhores que o Bento Freitas em termos de irrigação. Tem aquela irrigação automática, de chuveirinho. Aqui [Bento Freitas] não, aqui é de bombeamento. Uma pena que foi abandonado, aí virou terra arrasada. A gente está construindo, tem material para construir vestiário, banheiros. Falta fazer a base, o alicerce”, diz Vilmar Xavier.

Dos cinco campos de futebol no terreno, a direção pretende recuperar quatro. Atualmente, apenas um deles conta com traves (Foto: Jô Folha)
Prejuízos ao longo do tempo
Dos seis postes de iluminação às margens do campo principal, cinco têm lâmpadas. No entanto, fios e transformadores foram subtraídos ao longo do tempo, conta o presidente. “Está tudo devagarinho. Como ele [gramado] foi abandonado, cria aquelas touceiras, aquele capim enorme. Primeiro passa aquele trator de granja, deixa baixinho, depois entram os tratores de campo. O gramado está ficando bom”, explica o dirigente.
Antes da estreia no Gauchão da categoria, o grupo sub-20 do Brasil usou o CT da Sanga Funda como local de pré-temporada. Durante esta semana, porém, o elenco do técnico Bruno Coelho não pode treinar na área devido a um trabalho realizado no gramado. Ainda que a estrutura esteja longe do ideal, a evolução é nítida. “Quando fui lá em agosto, o pasto estava no peito. Hoje não”, resume Vilmar Xavier.