Ministro dos Transportes visita obras no Porto de Rio Grande

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Ministro dos Transportes visita obras no Porto de Rio Grande

Por

Há 50 anos

Em visita ao município de Rio Grande, o ministro dos Transportes, general Dirceu Nogueira, inspecionou as obras portuárias. A autoridade chegou por via rodoviária, acompanhado do diretor-geral do Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis (DNPVN), engenheiro Arno Marcus e outros assessores.

Durante uma reunião no auditório da inspetoria do DNPVN, o diretor-geral deste Departamento fez um relato do andamento das obras em Rio Grande, explicando o porquê muitas delas estavam atrasadas.

A conclusão do cais de ligação no Porto Novo estava prevista para novembro de 1975. O Centro Rodoviário, no Superporto estaria concluído ainda no mês de abril. A previsão era de que abrigasse até 300 caminhões. O diretor ainda falou sobre as dificuldades técnicas de encontradas para a construção do cais junto ao terminal de carnes no superporto, mas previa a finalização de um trecho até agosto daquele ano.

Por sua vez, o terminal de carnes estaria pronto em junho. O atraso, segundo Arno Marcus, aconteceu em função de problemas com as empreiteiras, que tinham problemas com mão-de-obra.

Promessas para Pelotas

A visita do ministro se estendeu até Pelotas. No município foi recebido pelo prefeito, Ary Alcântara, e visitou as obras da nova ponte para o Rio Grande e palestrou na Universidade Federal de Pelotas.

O general Dirceu Nogueira ainda garantiu a duplicação da pista entre Pelotas e Rio Grande, mas não deu prazos e prometeu melhorias no porto pelotense, também. A meta inicialmente era finalizar a ponte sobre o canal São Gonçalo, prevista para ser inaugurada em março de 1976.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

 

Há 100 anos

Intendência toma atitude para evitar acidentes de trânsito

Por causa dos sucessivos acidentes, alguns fatais, no trânsito de Pelotas, o intendente, Augusto Simões Lopes, teve de tomar algumas medidas. Entre as mudanças, estavam as multas por excesso de velocidade, que passaram a ser mais pesadas. A responsabilidade era da Inspetoria de Veículos.

Também estava prevista, para infratores reincidentes a cassação da “caderneta de condutor”. No município, ainda havia uma campanha popular pela obrigatoriedade de um novo dispositivo, que ainda estava em teste em outros países. O aparelho travava as rodas do veículo caso o condutor ultrapasse uma determinada velocidade.

De acordo com a intendência, Simões Lopes havia telegrafado para uma empresa em Buenos Aires, pedindo informações sobre a novidade. Duas recentes tragédias mobilizaram a opinião pública contra os possíveis excessos dos condutores de veículos: a morte de um operário e o atropelamento de um inspetor de veículos.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

 

Há 78 anos

Morre o industrial Mário Laurent Sacco

O jornal A Alvorada registrou na edição de 12 de abril de 1947 a morte do industrial Mário Laurent Sacco, na época com 38 anos, proprietário da fábrica de bebidas Mário Sacco & Cia. A indústria tinha entre seus produtos refrigerantes e entre as décadas de 1940 e 1960, a gasosa Mário Sacco era muito popular em Pelotas.

Fundada em 15 de abril de 1884, a Fábrica Mário Sacco foi fundada pelos sócios Luiz Laurent e José Steiner. Em 1911, a dupla foi substituída por Mário Sacco, que impulsionou e modernizou a indústria.

Empresa foi criada em 1894 e gerida por Sacco na década de 1930

Sacco morreu em 1937, mas tinha saído da empresa anteriormente, em 1932, quando a indústria ficou sob o comando dos filhos Dalvo e Mário Laurent Sacco, em parceria com José da Nova Cruz. Dois anos depois, com a morte de Dalvo, em 2 de julho de 1935, a indústria passou a se chamar Mário Sacco & Cia Ltda. Mas em meados de 1944, o sócio José da Nova Cruz saiu do empreendimento. Entre as bebidas que a fábrica produzia estavam as gasosas, água tônica de quinino Brasil, água de mesa e vinho de laranja, além de licores e xaropes diversos. Também engarrafava, aguardente, álcool, os vinhos de mesa São Vicente, Clarete, Palhete e Palácio.

De primeira classe

Mário Laurent Sacco foi velado na casa do empresário, na época na rua Marquês de Caxias, 576. O corpo do pelotense foi conduzido até o cemitério em carro fúnebre de primeira classe conduzido por duas parelhas de cavalos.

O industrial era filho de Mário Sacco e Maria Luiza Laurent Sacco. Na época era casado com Jônia Martins Sacco, com quem teve os filhos Iara, Roberto e José Mário, com oito meses.

Fontes: A Alvorada/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; blog Família Sacco Rio Grande do Sul

Acompanhe
nossas
redes sociais