A força do agro regional

Editorial

A força do agro regional

A força do agro regional

É importante e acertada a fala do novo presidente da Associação Rural de Pelotas, José Luiz Kessler, sobre a importância da modernização do agronegócio regional para melhorar sua imagem junto à comunidade. Por motivos diversos – e injustos – houve uma certa onda de “vilanização” do agronegócio brasileiro, algo completamente inaceitável quando paramos para analisar os impactos gerais do setor: geração de riquezas para o país, produção de alimentos que nos tornam autossuficientes em quase tudo e, principalmente nos últimos anos, um reforço ao olhar ambiental.

A segurança alimentar é a defesa mais forte que um país pode ter e no Brasil, temos muita força na agropecuária e na agricultura. Por isso, percepções negativas são quase sempre tortas e enviesadas. Ao aproximar-se do setor, nota-se que há muita angústia, trabalho e uma percepção quase que de servidão em muitas frentes. Por isso, as ideias de modernização e aprimoramento da própria imagem surgem em um momento sensível por parte da nova gestão da associação em Pelotas.

Para isso, é também importante e acertada a ideia de trabalhar a formação de lideranças e o incentivo ao associativismo. São com esses dois fatores andando em conjunto que o agronegócio consegue se estabelecer como um dos fortes atores de nossa comunidade. Isso foi visto na enchente do ano passado, por exemplo, quando muitos produtores assumiram o protagonismo ao destinar seus equipamentos para bombear água do canal.

A economia da nossa região é bastante agrária e em tempos de crise climática, compreender as dores e as potencialidades do setor é uma das saídas para trabalhar também o crescimento que pode vir através dele. É, acima de tudo, algo que deve gerar orgulho para quem tem tamanha riqueza em seu quintal, o caso da Zona Sul. Somos suficientes em muitas coisas e isso impacta diretamente no nosso PIB. É através do agro, da produção interna e das exportações que parte da nossa economia se estabelece. O agro é forte e precisa ser percebido como tal.

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