Representantes do Iphan fazem visita ao prédio do futuro Museu da Cidade

Cultura

Representantes do Iphan fazem visita ao prédio do futuro Museu da Cidade

Secretária de Cultura e equipe mostraram as condições do prédio para solicitar a inclusão de reparos emergenciais na primeira licitação do Novo PAC Cidades Históricas

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Representantes do Iphan fazem visita ao prédio do futuro Museu da Cidade

A secretária municipal de Cultura, Carmem Vera Roig, e equipe aproveitaram a visita de integrantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Distrito Federal, e dos escritórios do Rio Grande do Sul (Porto Alegre) e local, para mostrar as condições do Casarão 6, que vai receber o Museu da Cidade de Pelotas. O projeto de implantação tem R$13 milhões em recursos aprovados pelo PAC Cidades Históricas 2, desde o ano passado. Porém, depois de muitos anos fechada, a Casa vai precisar de reparos emergenciais, que precisam ser incluídos neste financiamento.

De acordo com a secretária, o casarão está com problemas de infiltração, nas calhas e piso, além de muitos adornos de estuque caídos. “É uma série de obras físicas que temos que incluir na planilha. Foi bom porque ele (o diretor do Departamento de Ações Estratégicas e Intersetoriais, Daniel Borges Sombra) veio nos visitar, conversamos e ajeitamos detalhes e eles conheceram a equipe toda da Secult”, explica a secretária.

A planilha orçamentária detalhada com essas necessidades está sendo orçada para envio ao Iphan. A obra física da Casa para transformá-la em Museu tem garantidos recursos em torno de R$6 milhões. Uma segunda parte do processo licitatório inclui museologia e museografia, com aquisição de equipamentos, instalações e elaboração de conteúdos.

“As obras físicas e as de restauração estão contempladas nessa primeira licitação, que nós já estamos montando em paralelo a finalização da planilha. A ideia é lançar o edital da licitação o mais breve possível”, fala a secretária. A ideia é não esperar. “Estamos felizes porque a ideia é licitar o quanto antes.”

Além de Daniel Borges Sombra, visitaram o Casarão, a coordenadora geral, Daniele Helenco, e Tatiane Akemi, do Departamento de Ações Estratégicas e Intersetoriais (DAIE) do Iphan do Distrito Federal. O superintendente do Iphan no Estado, Rafael Passos, e os representantes do Escritório Técnico da Fronteira Sul Iphan-RS, em Pelotas, Gilmar Pinheiro (chefe) e Bruno Pozzobon.

Casa viva

Enquanto aguarda as obras a serem feitas, a casa 6 não vai ficar fechada, diz a secretária. “Essa é a boa notícia que nós temos em relação a Casa 6 é que colocamos ali a Orquestra Municipal. Enquanto a obra não começa a casa fica sendo usada. Tem dias que os ensaios são abertos ao público”, conta a secretária.

A Orquestra Municipal, coordenada pela professora Liz Márcia, ocupava sala no prédio da Estação Férrea, mas teve de ser reacomodada, para dar lugar a Secretaria de Turismo.
Segundo a secretária, esse foi o impulso para agilizar a limpeza das salas e arrumar os banheiros que estavam estragados. “Consegui fazer uma força tarefa, com a ajuda da equipe de limpeza da Smed (Secretaria Municipal de Educação). Ainda estamos limpando, porque tudo do Sete de Abril foi colocado ali. Nós estamos organizando o material. Mas, o mais legal é que a casa está viva”, fala Carmem.

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