Diagnosticada com escoliose idiopática, Alice Gutierres Moreira, 12 anos, precisa de uma cirurgia urgente para evitar a progressão da curvatura da coluna, que já atinge 60 graus e começa a comprometer seus órgãos. Seu pai, Daniel Marques Moreira, conta que a família iniciou uma campanha de arrecadação para custear o procedimento, já que o plano de saúde não cobre os custos, estimados em 100 mil reais.
Com 46,5% da meta atingida até agora, eles seguem mobilizando a comunidade para garantir que Alice tenha acesso à cirurgia e a uma melhor qualidade de vida.
Quais foram as primeiras suspeições de que a Alice tinha escoliose idiopática? Quando aconteceu isso?
No final de 2023, na troca de estações, minha esposa foi ajudar a Alice a se vestir e percebeu que ela estava com uma escápula mais saliente do que a outra. Marcamos horário com uma fisioterapeuta amiga nossa, que confirmou que se tratava de Escoliose Idiopática ou Escoliose da Adolescência. A fisioterapeuta solicitou um exame de Raio X que confirmou o diagnóstico de Escoliose Idiopática com uma curvatura de 40 graus.
Como foi o diagnóstico da escoliose idiopática?
Por indicação desta profissional fisioterapeuta, levamos a Alice para consultar em Porto Alegre num ortopedista, especialista no assunto que nos indicou tratamento com fisioterapeuta e osteopata. Começamos imediatamente e durante aproximadamente um ano ela fez tratamento uma vez por semana numa clínica em Pelotas, além dos exercícios e alongamentos diários que ela realiza em casa.
Como surgiu a necessidade de cirurgia?
Em fevereiro de 2025, repetimos o exame e a curvatura de sua coluna aumentou para 60 graus. A levamos num médico especialista em colunas em Pelotas e posteriormente no médico ortopedista de Porto Alegre para pegar uma segunda opinião. Então veio o diagnóstico por parte desses dois profissionais de cirurgia para corrigir e estabilizar a sua curvatura.
Como a comunidade pode ajudar a Alice?
Começamos a campanha de arrecadação para viabilizar financeiramente a cirurgia da Alice no último dia seis de março após ficarmos sabendo que o nosso plano de saúde não cobriria o procedimento cirúrgico. Todo o procedimento custa em torno de 100 mil reais. Internação, UTI, materiais cirúrgicos, pinos e hastes de titânio, monitoramento da medula, além do custo dos médicos cirurgiões e do anestesista. Criamos uma página no Instagram para divulgar a campanha e falar um pouco da nossa filha. A página é @cirurgiadaalice e estamos arrecadando doações através do PIX da minha esposa Quélen Gutierres Moreira [email protected] e do site Vakinha. Até o momento arrecadamos nas duas contas em torno de 46.500,00, 46,5% de nossa meta. Com a ajuda de todos conseguiremos alcançar a nossa meta para dar a Alice uma boa qualidade de vida.
