A menos de um ano para o fim do contrato de concessão com a Ecovias Sul (antiga Ecosul), o processo para realizar a nova licitação do trecho de 457,3 quilômetros de extensão, composto pelas BR-116 e 392 ainda está na primeira etapa. Com o atraso, a partir de 6 de março de 2026, quando as atuais praças de pedágios forem desativadas, o trecho rodoviário deverá ser administrado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), permanecendo sem cobrança até a nova concessionária assumir.
Superintendente de concessão de infraestrutura da Agência Nacional de Transporte e Trânsito (ANTT), Marcelo Fonseca ressalta que a construção do processo licitatório de concessão pode se estender por até quatro anos. Sendo a fase mais demorada, os estudos de viabilidade técnica devem ser concluídos ainda no primeiro semestre deste ano.
“A previsão hoje é de fato que exista algum interstício entre o final do contrato atual da Ecosul e o novo contrato de concessão”, diz o superintendente. De acordo com Fonseca, o Ministério dos Transporte já sinaliza a entrada do Dnit para o cumprimento do hiato entre o fim da administração da Ecovias Sul e o início da operação do novo contrato de concessão.
Baseado no andamento do processo, o superintendente estima que ainda há uma possibilidade da transição ocorrer ao final de 2026, mas este período pode ser estendido para 2027, a depender da evolução dos próximos passos e da avaliação da avaliação do Tribunal de Contas da União.