“São experiências que tive ao longo da vida como marido, irmão e filho de mulheres reais”

Abre aspas

“São experiências que tive ao longo da vida como marido, irmão e filho de mulheres reais”

Márcio Lacerda Sanches - autor de Com elas no divã: Metamorfose

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“São experiências que tive ao longo da vida como marido, irmão e filho de mulheres reais”
Autor pelotense aborda os desafios das mulheres e a força de superação delas, a partir das próprias vivências. (Foto: Ana Cláudia Dias)

Escritor, autor, roteirista e ativista cultural Márcio Lacerda Sanches lançou no sábado seu mais recente livro, Com elas no divã: Metamorfose. Natural de Pelotas, é graduado em Gestão Pública e pós-graduado em Administração Pública e trabalha há mais de 20 anos por causas filantrópicas e humanitárias em todo o Brasil. Esta é a segunda obra solo de Sanches, que publicou na sua estreia A poesia em nós (2023). Participante assíduo de várias antologias e concursos, mais recentemente integrou a coletânea de contos intitulada Poção literária, que reúne histórias e poemas infantis, do Coletivo Autores de Pelotas (CAP), grupo do qual ele é um dos associados.

Como teve início sua carreira literária?

Eu escrevo poemas desde meus 12 anos, sentado nos fundos da minha casa, acompanhado da minha falecida avó Irene. Mas foi na pandemia (2020) que comecei a escrever para blogs e redes sociais.

O que te motivou a escrever?

Primeiramente deixar um legado para as gerações e para meu filho Isaac, esse era a priori. Também comecei a escrever para dar voz àquelas pessoas que vivem a mercê de seus problemas, sempre objetivando levá-los a uma reflexão.

Tua obra de estreia foi um com poesia?

Exatamente, sempre trazendo temas reflexivos e direcionados a instigar uma mudança de postura, a poesia que transforma sempre.

Sanches tu te descreves como um poeta?

Não. Me descrevo como escritor, pois, escrevi contos em antologias, escrevo poesias, escrevo textos e crônicas, caminho em todas as áreas da escrita de forma geral.

Muitos autores falam que a poesia é um gênero literário do qual as pessoas têm mais resistência. Tu percebes isso?

Acredito ter público para todos os gêneros, a poesia tem uma pegada mais piegas, tem as poesias mais fast food, que é a poesia de frases curtas, que tem um público gigantesco no país.

Teu novo livro é de contos que abordam as mulheres. Porque escolheste essa temática?

Sim, meu novo livro é um compilado de textos que abordam o dia a dia do mundo feminino retratado na mulher real, que sofre, que chora, que faz escolhas erradas, mas que também sabe dar a volta por cima.

São histórias vivenciadas por ti ou são meramente ficcionais?

São experiências que tive ao longo da vida como marido, irmão e filho de mulheres reais. E todos os textos são principalmente uma homenagem às mulheres.

Quais cuidados tu tens, como um representante do masculino, ao abordar os sentimentos das mulheres?

Acredito que a vida e a sociedade já fazem o papel de julgador e acusador, meu cuidado para com este tema é trazer uma visão de como as mulheres podem transcender e se transformarem sob o olhar de um homem.

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