Colégio Gonzaga completa 130 anos

Aniversário

Colégio Gonzaga completa 130 anos

Uma das escolas mais antigas da cidade, Colégio se reinventa e mantém processo constante de atualização

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Colégio Gonzaga completa 130 anos
Gonzaga foi dirigido pelos jesuítas até 1925 e pelos lassalistas até 2003, quando Carlos Santo assumiu a direção. (Foto: Bárbara Vencato)

Em 4 de março de 1895 o padre jesuíta José Anselmo de Souza fundou a Escola São Luiz Gonzaga. Por 30 anos a instituição foi dirigida pelos irmãos jesuítas. Em 1925, os lassalistas assumiram a escola e permaneceram até 2003, quando o colégio passou a ter uma direção laica. A instituição que, desde o princípio é confessional católica, mantém até os dias de hoje um Núcleo Pastoral, sendo a única escola da cidade permitida a oferecer catequese para Primeira Eucaristia. Hoje mais de 1,7 mil alunos passam os dias na Praça José Bonifácio, 166, e lá se constituem como cidadãos.

Há mais de 20 anos Carlos Santo é diretor do colégio e o começo dessa história diz muito sobre a comunidade pelotense. Em 2003 os irmãos lassalistas iriam embora e por consequência a escola teria que fechar. Nesse momento a sociedade organizada protestou contra o encerramento das atividades, inclusive dando um abraço coletivo no prédio. A congregação então decidiu que passaria a direção da escola para alguém que os pais escolhessem e desde então Carlos segue à frente do Colégio. “E tanto é verdade que a comunidade tinha razão, que a escola hoje está muito mais sólida em relação ao que diziam naquela época”, reflete o diretor.

De geração em geração

Em 130 anos várias gerações da mesma família já passaram pela escola. Esse é o caso da professora Aruana da Rosa. Há 19 anos ela leciona matemática no ensino Fundamental e hoje os filhos dela também compartilham das mesmas salas de aula. “Eu costumo dizer que quando a gente entra somos mordidos pelo amor à aprendizagem”.

Isadora Buss tem 17 anos, mas desde os dois o Gonzaga faz parte da vida da estudante que está no terceiro ano do ensino médio. Para ela o colégio é uma segunda casa. “Eu passo mais tempo aqui na escola do que na minha casa”, reflete. Lá estão as amizades construídas desde a infância, os professores que ela admira e o carinho da mãe que também trabalha no Colégio. Concluindo o ensino médio, a estudante considera que a preparação para os vestibulares na rotina de estudos faz toda a diferença para esse momento.

Futuro

Nesse meio tempo, muitas mudanças ocorreram na educação brasileira. Por isso o colégio busca estar sempre atualizado, explica a supervisora pedagógica Adriana Rosinha. Por meio de formação continuada para os professores e atenção especial aos alunos, a instituição segue seu projeto pedagógico pensando sempre em atividades que contribuam realmente para a formação plena do estudante. “Queremos que o nosso aluno seja permeado por uma prática de ensino e aprendizagem que o faça refletir sobre um mundo melhor para ser mais ético, amoroso, respeitoso”, afirma.

De acordo com Carlos, as tecnologias educacionais são o futuro do colégio. O intuito é tornar a educação mais simples e atrativa ao aluno. Entretanto, nunca esquecendo do legado e da tradição desses 130 anos de história. “A nossa vontade é fazer com que tenhamos cada vez mais cidadãos respeitosos, educados e éticos”.

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