Pelotas e Brasil voltam a empatar em 0 a 0 e terminam rodada na zona de rebaixamento

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Pelotas e Brasil voltam a empatar em 0 a 0 e terminam rodada na zona de rebaixamento

No Bra-Pel deste domingo, Xavante ficou com um jogador a menos ainda no primeiro tempo

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Atualizado domingo,
02 de Março de 2025 às 21:29

Pelotas e Brasil voltam a empatar em 0 a 0 e terminam rodada na zona de rebaixamento
Rivais se enfrentarão novamente na quarta-feira, às 21h30min, no Bento Freitas (Foto: Jô Folha)

Mais um Bra-Pel, mais um empate sem gols, e a dupla na zona de rebaixamento. No primeiro dos dois clássicos pelo quadrangular contra o descenso no Gauchão, Pelotas e Brasil ficaram no 0 a 0 neste domingo (2) de Carnaval, na Boca do Lobo, pela terceira rodada. Os rivais voltarão a medir forças na quarta-feira, às 21h30min, no Bento Freitas.

O Áureo-Cerúleo, que não conseguiu marcar um gol mesmo com um jogador a mais desde o primeiro tempo, soma três pontos e está em terceiro lugar. O Rubro-Negro, que evitou a derrota mesmo em inferioridade numérica após a expulsão de Guilherme Cerqueira, aparece atrás, na lanterna, com dois. Na metade do quadrangular, neste cenário, ambos seriam rebaixados à Série A-2 do futebol estadual. O Avenida lidera o quadrangular com cinco pontos, e o São José soma quatro.

Cerqueira foi expulso após interferência do VAR com 30 minutos de bola rolando (Foto: Jô Folha)

Brasil fica com um a menos

O capítulo inicial deste Bra-Pel envolveu os refletores do estádio. O árbitro Wagner Echevarria pediu a ativação do sistema de iluminação da Boca do Lobo, o que causou atraso de oito minutos. O Pelotas tinha a escalação esperada, com Mateus Silva no lugar do lesionado Vitinho. Pelo Brasil, Alan Bald foi volante. Charopem, centroavante.

Telles e Pingo repetiram a configuração tática de suas equipes, o tradicional 4-2-3-1. A primeira finalização perigosa surgiu aos seis minutos. Gusso cruzou e Léo Ferraz cabeceou para fora. O camisa 2 apareceu novamente aos 13, quando cobrou falta fechada exigindo boa intervenção de Gabriel Oliveira.

Dono da casa, o Lobo tinha mais posse de bola e tomava a iniciativa. Mas as perseguições individuais dificultavam, por exemplo, as aparições de Cesinha, cuidado de perto por Rael. Esse cenário tático mudou com meia hora de clássico. Aos 27 minutos, Guilherme Cerqueira deu carrinho em Michel Douglas. No VAR, Rodrigo Brand da Silva orientou revisão do lance no monitor. Echevarria decidiu expulsar o zagueiro rubro-negro.

A partida demorou sete minutos para voltar. Com um a menos, Pingo optou por deixar o Brasil marcando em duas linhas de quatro, um 4-4-1, com Charopem na frente. Para recompor a zaga, entrou Áquila no lugar de Sorriso. No Lobo, Telles precisou sacar Michel Douglas, lesionado após a falta sofrida, para o ingresso de Warlei.

Logo em seguida, o Xavante criou sua melhor ocasião. Charopem sofreu falta de Gusso perto da área. O lateral do Pelotas recebeu cartão amarelo. Na cobrança, Danilo carimbou a barreira. Durante os nove minutos de acréscimo, o Áureo-Cerúleo gerou a principal oportunidade do jogo. Cesinha tabelou com Venício, depois com Warlei, driblou Bruno Miguel e saiu na cara de Gabriel na pequena área, mas chutou em cima do goleiro.

Nada de gols

O Brasil voltou do vestiário com Murillo Lima na vaga de Kauê. O lateral desempenhou a função de extrema pela direita, à frente de Danilo. O time de Pingo ainda tentava se organizar com a nova formação quando, com um minuto de segundo tempo, Léo Ferraz cruzou rasteiro. Warlei dominou e bateu em diagonal, por baixo. A bola tirou tinta do pé da trave direita de Gabriel.

Para o Pelotas, jogando em casa e com superioridade numérica, a urgência do gol crescia. Venício e Warlei finalizaram, os dois sem direção. Aos 15 minutos, o Xavante teve nova substituição: Juliano Fabro retornou de lesão após quase um mês fora, no lugar de Alan Bald. Mandante do clássico na próxima rodada, o Rubro-Negro sabia que o empate com um atleta a menos não seria tão ruim.

O ambiente no estádio também começava a pesar contra o Lobo. Aos 20 minutos, Venício recebeu livre e chutou muito longe do gol. A torcida murmurou. Não demorou para Telles chamar Xandy, que substituiu Ruster pela ponta esquerda. A partir daí, o nível de tensão era ainda maior. Qualquer erro poderia resultar em derrota para o rival. No Pelotas, entrou Luizinho no lugar de Venício.

Era a cartada final do técnico áureo-cerúleo para evitar a frustração do empate. O time da casa ficou com Venício sendo o único volante. Apesar de rondar a área rubro-negra, o Lobo esbarrou na limitação técnica e não foi capaz de tirar o zero do placar. Aos 42, Massaia soltou uma bomba de fora da área. Gabriel bateu roupa e só evitou o gol em cima da linha. Alguns torcedores do Pelotas vibraram, mas a bola não entrou.

Já nos acréscimos, Histone puxava contragolpe mano a mano com Massaia. O zagueiro fez falta no atacante do Brasil e, com a expulsão direta, o clássico acabou em dez contra dez. Após o apito final, os jogadores xavantes celebraram o ponto conquistado na casa do rival com a torcida. Do lado áureo-cerúleo, algumas vaias deixaram nítido: dois pontos escaparam com um atleta a mais durante grande parte do clássico.

Ficha técnica

Pelotas (0): Jorge; Gusso, Massaia, Yuri e Bryan Gabriel; Mateus Silva (Luizinho, 32’ 2T), Venício, Léo Ferraz, Cesinha e Ruster (Xandy, 25’ 2T); Michel Douglas (Warlei, 36’ 1T). Técnico: Alessandro Telles.

Brasil (0): Gabriel Oliveira; Danilo, Bruno Miguel, Guilherme Cerqueira e Higor Martins; Rael, Alan Bald (Juliano Fabro, 15’ 2T), Histone, Kauê (Murillo Lima, intervalo) e Sorriso (Áquila, 33’ 1T); Vini Charopem (Higor Farias, 35′ 2T). Técnico: Pingo.

Cartões amarelos: Mateus Silva e Gusso (P); Bruno Miguel, Guilherme Cerqueira, Rael e Gabriel Oliveira (B).

Cartões vermelhos: Massaia (P) e Guilherme Cerqueira (B).

Árbitro: Wagner Echevarria.

VAR: Rodrigo Brand da Silva.

Local: Boca do Lobo.

Público e renda: não divulgados.

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Rivais se enfrentarão novamente na quarta-feira, às 21h30min, no Bento Freitas (Foto: Jô Folha) Cerqueira foi expulso após interferência do VAR com 30 minutos de bola rolando (Foto: Jô Folha)

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