Primeiro sábado de Carnaval em Pelotas foi de tempo bom e muito calor

Folia de Momo

Primeiro sábado de Carnaval em Pelotas foi de tempo bom e muito calor

Bloco do Museo, Cordão do Ponto Chic, Jacaré da Lagoa e Língua Maldita foram as atrações dos dia

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Atualizado sábado,
01 de Março de 2025 às 20:18

Primeiro sábado de Carnaval em Pelotas foi de tempo bom e muito calor
Banda Jacaré da Lagoa arrastou os foliões pela 15 de Novembro (Foto: Cíntia Piegas)

O calor de 31ºC, com sensação térmica de 40ºC não foi problema para os foliões que participaram de quatro eventos praticamente simultâneos no centro de Pelotas neste sábado (1º). Bloco do Museo, Cordão do Ponto Chic, banda Jacaré da Lagoa e bloco Língua Maldita foram responsáveis por muita animação, samba no pé e looks estilosos de quem participou da maratona de Carnaval. Quem não faltou à festa foram os bonés e chapéus, leques de todos os tipos e a garrafinha de água para hidratar. 

Banda MEC agitou o comércio

Ao meio-dia, a Banda Mec, originária do Bloco do Museo, saiu da frente do Theatro Guarany até a rua Sete de Setembro e cruzou o calçadão da Andrade Neves até o Mercado Público. Sob sol forte, a busca foi pela sombra projetada das marquises das lojas. Fantasias estilizadas fez lembrar os antigos carnavais, com a presença da velha guarda de escolas de samba de Pelotas. “Já é tradição do Museo Sport Club, que existe há 40 anos e desfila há mais de dez, abrir o bloco para todos que quiserem fazer parte. A nossa proposta de desfilar ao meio-dia é aproveitar o comércio aberto e levar um pouco de alegria para quem está trabalhando”, explica o tesoureiro do Clube, Luiz Claudio Lopes Soares, 72. 

Ana Maria Couto, aos 88 anos, aproveitou o baile aberto do Ponto Chic

Ana Maria Couto, de 88 anos, era a mais animada no Cordão Carnavalesco do Ponto Chic que promoveu o terceiro baile de Carnaval a céu aberto. Ela conta que adora festa, mas que hoje em dia a violência a deixa temerosa de sair. Por ser à tarde, ela fez questão de participar e buscou uma sombrinha no calçadão da Sete. “Tem mais gente boa para brincar que gente ruim para atrapalhar”, comenta. Para driblar o calor e se manter hidratada ela confessa: “Estou tomando a minha gelada”. Um dos organizadores do baile, João Alves Barbosa, 75, conta que este é um momento marcante, pois o setor da Cultura foi o último a se reerguer após a pandemia. “Então todo mundo está com sede de se divertir, de extravasar, de liberar seus sentimentos. Vamos comemorar a festa de carnaval com bastante calma e dignidade. 

 

Bem ao lado, muitos foliões já aguardavam a chegada da Banda do Jacaré que entrou na rua 15 de Novembro, relembrando os velhos Carnavais. “É uma emoção muito grande, pois já fizemos esse trajeto há 16 anos, e também lembra a Banda Bandalha. Então levar o povo sambando pela rua 15 de Novembro, no primeiro sábado de Carnaval, é uma grande alegria”, destaca Chaiane Aleixo, 50. Quem animou os foliões da rua José do Patrocínio com saída pela Três de Maio, foi o bloco Língua Maldita. Nele, os foliões capricharam na hidratação. 

 

Em todos os eventos, os puxadores reforçaram a Campanha “Não é Não”, informando que havia segurança e quem fosse importunado poderia fazer denúncias. Também foram distribuídos adesivos. Neste domingo (2), a festa segue com o Bloco do Mapa, com saída do Altar da Pátria, o Bloco Barrados no Baile, na rua Sete de Abril e bloco Blo Loko, na praça da Alfândega. 

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