Depois de 262 dias se recuperando de grave lesão, o goleiro Gabriel Oliveira voltou a jogar pelo Xavante. No entanto, o retorno não foi como planejado pelo atleta. O Brasil até começou bem o jogo, mas acabou sendo derrotado pelo São José por 3 a 2, no último sábado. Apesar do resultado negativo e a situação do clube no Gauchão, Gabriel comemorou ter conseguido retornar antes do prazo estipulado.
“O sentimento é de muita gratidão a Deus por tudo que ele fez na minha vida em todo este tempo. Um período longo sem jogar. Foram meses de recuperação e Graças a Deus deu tudo certo. […] Foram uma série de fatores que me deixaram pronto. O prognóstico era que eu nem jogasse o Gauchão, mas eu falei que estaria pronto dia 22”, disse o goleiro em entrevista coletiva nesta quinta-feira (27). Antes de reassumir a titularidade, o goleiro ficou no banco em três jogos.
Gabriel Oliveira se machucou sozinho, no dia 5 de junho do ano passado, contra o Barra (SC), pela Série D. O goleiro xavante rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito e precisou passar por cirurgia.
Em 2024, ele atuou como titular em todos os 15 jogos em que esteve disponível. Na atual temporada, ele retornou justamente em um momento delicado, em que o Brasil disputa apenas para escapar o rebaixamento.
Agora o goleiro rubro-negro projeta “quatro finais pela frente em 15 dias”. A primeira final será o clássico Bra-Pel deste domingo, às 19h, na Boca do Lobo, pela terceira rodada do quadrangular do rebaixamento.
“A gente sabe que o clássico é um campeonato à parte também. A gente sabe que é importante. A gente está juntando forças para fazer dois grandes jogos. Primeiro, agora no domingo, vai ser um jogo difícil, a gente sabe que clássico é decidido no detalhe. Então, a gente está procurando trazer esse detalhe para o nosso lado”, comentou o goleiro de 29 anos.
Semana de treino
Depois de uma sequência de dez jogos em 31 dias, o Brasil enfim teve a semana livre para apenas treinar e recuperar a parte física do elenco. Gabriel não passou pela maratona de partidas, mas comemora o fato de Pingo ter mais tempo de trabalhar com o grupo.
“O professor Pingo chegou e não teve muito tempo para trabalhar, porque cada dois dias tem jogo, então agora nessa semana está sendo muito boa de trabalho. Estamos conseguindo entrosar um pouco mais naquilo que ele pensa”, disse o jogador.
