Há 100 anos
Pelotas recebeu a exposição do pintor carioca Francisco Coculilo (1893-1971). O artista levou para a rua 15 de Novembro, 62, paisagens fluminenses, como marinhas e relevos, com tons vibrantes e quentes.
De origem italiana, Coculilo era formado pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde teve como professor o artista Oswaldo Teixeira. Sua passagem por Pelotas foi noticiada na imprensa local. Para reforçar a qualidade do trabalho do carioca, o jornal A Opinião Pública reproduziu trecho de crônica publicada em revista carioca: “… é um pintor bastante conhecido, de mérito firmado e realmente um dos belos talentos da nova geração artística. Grande, observador, estudioso da nossa natureza, a qual interpreta com profundo sentimento de verdade e de beleza”.
Pintor de Marinhas, natureza, relevo e técnica empregada, traduzida com fidelidade, Coculilo tem obras espalhadas por países como Estados Unidos, Suécia, Inglaterra e Argentina. O artista excursionou pelo Brasil e nesses viagens estava sempre acompanhado pela sua família. O artista foi pai de sete filhos e vivia exclusivamente da arte. Entre seus admiradores estava o general Castelo Branco.
Fonte: A Opinião Pública/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense
Há 50 anos
Comunidade tenta matrículas na última chamada da Escola Pedro Osório
Cerca de duas mil pessoas foram até a Escola Pedro Osório para efetuar a matrícula nos 1º e 2º graus da instituição. Essa foi uma segunda chance, oferecida pela Secretaria de Educação, aos retardatários. O período se encerraria no dia 28 de fevereiro de 1975. A previsão era de que as filas se mantivessem até o encerramento.
A direção da escola atribuiu a expressiva procura a diferentes fatores, como reprovação em outras escolas ou nas provas de admissão à Escola Técnica Federal de Pelotas. Como não haveria vagas para todos, os candidatos eram classificados em quatro faixas, de acordo com a renda da família. Estudantes oriundos de famílias consideradas de baixa renda tinham prioridade.
Fonte: Diário Popular/Acervo BPP
Há 90 anos
Germânia prepara festas de Carnaval
O Clube Germânia preparava os tradicionais bailes de Carnaval, o de Gala e dos Farrapos. Também em 1935 foi realizado o baile do Preto e Branco, sob a liderança do presidente, o empresário Christel Vogt.
O Germânia funcionou no amplo jardim arborizado, no Fragata, no terreno que pertenceu ao industrial Carlos Ritter (1851-1926), um dos sócios fundadores do extinto Collegio Allemão de Pelotas. Ritter, fundador da Cervejaria Ritter, é patrono do Museu de Ciências Naturais da Universidade Federal de Pelotas, que guarda coleções do empresário.
Fonte: Diário Popular/Acervo BPP