SMOV faz medições para encaminhar pavimentação da Rio Grande do Sul
Edição 18 de fevereiro de 2025 Edição impressa

Terça-Feira25 de Fevereiro de 2025

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

SMOV faz medições para encaminhar pavimentação da Rio Grande do Sul

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Atualizado terça-feira,
25 de Fevereiro de 2025 às 11:41

Há 50 anos

Uma equipe da Secretaria Municipal de Obras e Viação estava fazendo o levantamento topográfico da avenida Rio Grande Sul, no Balneário Santo Antônio. Com uma extensão de 2.600 metros e duas pistas de 8,5 metros de largura cada uma, a via estava nos projetos do prefeito, Ary Alcântara, para ser pavimentada.

Na época, o secretário municipal de Obras e Viação, engenheiro Carlos Augusto Ackermann, explicou que o trabalho topográfico dava bases para a execução do projeto, porém ainda não tinha sido acertado o tipo de material utilizado, nem a data de início da pavimentação.

Desconfiança dos moradores

A obra estava orçada em cerca de 1,5 milhão de cruzeiros. Na época, o secretário comentou que a equipe que fazia o levantamento topográfico enfrentava dificuldades, como a desconfiança dos moradores, que não aceitavam que os funcionários, embora credenciados e munidos de equipamentos, entrassem nos pátios para medir as soleiras das portas. 

Fontes: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 90 anos

Clube de Regatas realiza a terceira travessia no canal

Por iniciativa do Clube de Regatas Rio Grande, com o patrocínio da Liga Náutica Rio-grandense, ocorreu no dia 24 de fevereiro a terceira edição da travessia a nado entre Rio Grande e São José do Norte, pelo canal da Lagoa dos Patos. Oficialmente o desafio surgiu em 1929 e teve uma segunda competição em 1930, ambas conquistadas pelos nadadores do próprio Regatas. 

A prova ocorreu em um domingo, em 1935, e a taça foi uma doação da empresa Almeida. Entre os inscritos estavam experientes atletas como, Manoel Fuentefria, Américo de Carvalho Lima e J.M. Paranhos, que tentaram também a travessia a nado entre Pelotas e Rio Grande. Os nadadores desistiram do feito, durante a noite, após 25 mil metros de nado. 

Esse desafio se mantém entre os municípios, porém as realizações nem sempre foram anuais. A mais recente foi a 43ª edição, do ano passado.

Fontes: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 100 anos

Comerciantes prometem prêmios aos primeiros lugares do corso

Diversão do final do século 19 se manteve no início do século 20 em Pelotas (Reprodução)

O corso, um desfile de carros, abertos e ornamentados e que carregavam foliões fantasiados, que jogavam confetes, esguichos de lança-perfumes e serpentinas no público, ainda era uma prática na festa carnavalesca de Pelotas em 1925.  Naquele ano, os veículos entravam na 15 de Novembro, vindos da praça José Bonifácio, e percorriam a rua até a prefeitura. 

O retorno era pela mesma via, mas fazendo trajeto contrário, ou seja, saindo da praça da República, atual Coronel Pedro Osório. A única observação era de que o motorista deveria seguir sempre pelo lado da direita, sem intervir no lado oposto ao seu.

Os comerciantes da rua 15 ofereceram prêmios aos veículos que conquistassem os primeiro e segundo lugares no concurso, quer seria julgado por comissão composta pelos diretores dos jornais A Opinião Pública, Jornal da Manhã e Diário Popular. A Casa Levy, antiga joalheria com sede na mesma via, ainda ofereceu uma estátua de bronze para a premiação.

 Fontes: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

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