O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará nesta segunda-feira (24) em Rio Grande em uma comitiva formada por cinco ministros, a presidente da Petrobras, Transpetro, Agência de Desenvolvimento e Inovação e mais diversos políticos.
Os holofotes da política nacional estarão por aqui, já que há expectativas para além da assinatura de contrato para a fabricação dos navios Handy no estaleiro Rio Grande, da Ecovix. Ao que tudo indica, deve haver mais anúncios sobre a retomada da indústria naval nacional, um dos carros-chefes da política de gestão do atual governo no que tange a Petrobras.
Por isso, é hora de colocarmos a região no protagonismo que ela pode ter neste assunto. Não nos falta nada para obter os investimentos necessários para nos tornarmos os líderes nacionais, e quiçá figurar entre os destaques mundiais, no conjunto portuário, naval e industrial. Temos, inclusive, uma possibilidade real de nas próximas décadas sermos o grande produtor de petróleo do Brasil.
Mas fora isso, temos um porto completo e atuante, com uma logística voltada a isso, mão de obra capacitada, conhecimento científico e prático, possibilidade de geração de energia limpa offshore e de termos uma indústria naval de ponta.
Todos os itens da receita perfeita de desenvolvimento econômico através da região portuária estão na mesa. Falta azeitar, com investimentos e olhar direcionado.
Entre as demandas propostas pela região para Lula em carta redigida pelas lideranças empresariais, quase todos os itens são voltados justamente a isso.
Precisamos de investimento em infraestrutura e de boa vontade política. Se isso tudo for entregue, a Zona Sul do Rio Grande do Sul pode colocar o Brasil inteiro em um polo desenvolvimentista, de arrecadações magníficas e geração de emprego, renda e qualidade de vida para as pessoas.
Hoje tem tudo para ser o Dia D, o pontapé de uma retomada sólida para o sonho do Polo Naval de Rio Grande. Que os políticos tenham boa vontade para tal. A Zona Sul está preparada para entregar o que todos sabem que ela é capaz.